Como o improviso e o acaso contribuem para o teu estilo pessoal de criação?
Pergunta gerada pela inteligência artificial e respondida por mim
Minhas ideias são construídas com base no improviso e no acaso. Se tem uma coisa que eu não me oriento direito é sobre planejar criação, quero que ela surja do mais absoluto acaso, assim, do nada, porque eu acredito que nem sempre aquilo que é meticulosamente planejado tem graça. O que nasce do insight, do instante, do momento é uma coisa que vai soar espontânea para as pessoas, e para mim, essas ideias são as melhores. Nem sempre é só arte: tem ideias de comunicação que surgiram no instante do momento, não quis esperar para colocar em prática, e o resultado sempre se demonstra muito positivo.
Por mais que eu coloque na minha cabeça que eu precise planejar as minhas coisas, eu lhes confesso uma coisa: nem sempre eu faço isso. Reconheço que o planejamento é um elemento fundamental para a minha área de comunicação e tenho algumas ideias em mente que eu quero colocar em prática, mas eu tenho que esperar amadurecer, tenho que esperar um tempo para colocar em prática. Foi assim que eu amadureci o #TrendTalks durante quase um mês para colocar no ar pela primeira vez em junho. Um mês foi o que o tema levou para amadurecer, mas a ideia já estava na minha mente há bastante tempo, só precisava de um espaço para colocar em prática.
As #31perguntas de janeiro surgiram para substituir o Bloganuary. Eu tinha me planejado um mês inteiro para esse tema, alocado os espaços, no lugar das artes digitais, como eu sempre fazia todo ano. Fazia parte da agenda de sazonalidades, como eu tenho os posts natalinos, de retrospectiva, as artes juninas, mas chegou janeiro e nada de Bloganuary. O plano foi por água abaixo no dia em que eu colocaria em prática. Eu precisava ser ágil em pleno dia 1º de janeiro. Foi assim que surgiram as #31perguntas, que deu certo de cara, e vai voltar ainda melhor em 2026, já com tudo certo em termos de planejamento e elaboração de perguntas.
O meu estilo de criação se move pelo momento, muitas vezes pelo improviso, muitas vezes pelo acaso. Mas se move, pela necessidade de se movimentar a partir do que você precisa fazer. Não se move pela conveniência, não se move pela moda. Se move por aquilo que para muitos é invisível. Se move pela necessidade de fazer coisas extraordinárias. Coisas que muitas vezes ninguém imaginou fazer. E é isso que me move: o acaso, a necessidade, o que é necessário para mim e o que eu quero mostrar para as pessoas. Há alta possibilidade de errar? Há. Mas ao mesmo tempo, correções de rumo são mais do que esperadas e inevitáveis.
Errar faz parte da trajetória, e eu tenho plena consciência disso. Afinal de contas, ninguém é perfeito, todos somos humanos, e assim eu desenvolvo o meu estilo de criação da maneira mais livre possível, porque se tem uma coisa que é inegociável para mim é a minha liberdade criativa. E a possibilidade de sonhar no momento em que eu quiser, e encurtar a distância entre o que é apenas um sonho daquilo que se tornou uma realidade concreta. Tem ideias que eu tenho em cima do laço. Já outras, a sensação de criar uma coisa, amadurecer e colocar em prática dias, meses depois, é uma coisa indescritível. E eu consigo equilibrar o melhor dos dois mundos.
#SetePerguntas
O primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar. Um tema por semana, com uma pergunta por dia sobre assuntos relacionados a arte, cidade e comunicação. Pergunte o que quiser, eu posso lhe responder.











