Quando as web stories não correspondem

As web stories corresponderam lá no início, quando foi lançado como uma verdadeira sensação, uma verdadeira inovação. E eu não esperava que elas fossem engrenar. O ápice veio a partir da quarta web story publicada aqui no site, que fala sobre as hashtags banidas do Instagram, que eu publiquei da forma mais despretensiosa possível, e que explodiu de visualizações no site de uma maneira que eu não poderia imaginar que fosse explodir. Afinal, todas as outras web stories que vieram antes também tratavam de assuntos de interesse, coisas que ainda não apareciam nas web stories que começavam a ser publicadas naquela época.

Daí vieram as próximas, que tratavam sobre dicas e notícias das redes sociais. Mas as que explodiram de verdade foram as notícias e dicas sobre o WhatsApp. Uma mudança realizada na época da política de privacidade do aplicativo rendeu várias web stories, e junto com elas, vários recordes de audiência até hoje jamais superados. Pois é. Até quando eu vou dizer que esses recordes jamais foram superados? Aos poucos, os números das web stories foram se estabilizando a patamares consideráveis que dava para aceitar. Mas tudo desandou com o tempo, afinal, a cada recorde que eu atingia, sentia que poderia conseguir coisa melhor.

E olha que eu tentei várias vezes ao longo do ano de 2022, quando as coisas já começaram a não corresponder como no ano anterior, mas que ainda assim me rendiam números aceitáveis, ao ponto de até hoje uma web story ser a mais vista da história deste site e por anos seguidos estar entre os mais vistos aqui do site: foi quando eu contei sobre um golpe manjado no WhatsApp, aquele dos números asiáticos que prometem empregos de home office a salários consideráveis. O post onde essa web story é anexa é até hoje o mais comentado da história do site. É um material que me rende até hoje umas poucas visualizações, de tanto que as pessoas procuram sobre como não cair nesse golpe manjado.

A correria em busca de melhorias no trabalho ao longo dos anos me tomou um tempo considerável. E não me deixou falar um pouco mais sobre redes sociais mais do que eu gostaria. Isso poderia justificar o fato das web stories hoje não corresponderem tanto como no passado? Não. São fenômenos e fenômenos que acontecem, por mais que você se esforce, por mais que você pesquise sobre o assunto do seu interesse. Mas a partir de 2023, mais queda. E em 2024, o tombo. Tudo isso acompanhado das mudanças de algoritmo do Google, e de como ela incentiva o uso de um recurso quando ele é implementado, e desestimula ao longo do tempo conforme vai lançando novos recursos. Daqui a quanto tempo vamos lembrar do Gemini?

O Google é assim, um pouco bipolar. Em determinados momentos, incentiva o uso dos recursos que ela acredita que irão ser utilizados com frequência ao longo dos anos. Mas depois de um tempo, desestimula e derruba mesmo. Agora, os algoritmos são programados para incentivar fóruns e resultados gerados por inteligência artificial na medida que desestimula quem realmente faz a web acontecer. Se hoje você compartilha um conhecimento que encontrou na web, compartilha algo que alguém pesquisou, publicou e compartilhou. E você achou em um site. O que seria da web sem a diversidade de conteúdo que a web gera todos os dias, de vários sites? O que faz a web acontecer são pessoas. E suas mentes.