Nos últimos dias, recebi vários depoimentos no post sobre aquele golpe do emprego no WhatsApp. Aquele post é de um ano atrás, mas com o tempo os golpistas do WhatsApp evoluíram, deixando de dizer que são de agências de emprego que representa grandes empresas passando a dizer que são agências de marketing, que estão pagando por curtida, enfim.
Os golpistas do WhatsApp tentam disfarçar agora que todo mundo já sabe que empresas não utilizam esse recurso para contratar pessoas.
Daí, eles evoluíram para o impulso de contas de redes sociais de procedência duvidosa, onde orientam o usuário a curtir posts e printar essas curtidas para comprovar ao golpista que realmente fez isso (ué, não basta informar o user e a pessoa verificar?). Meio que parte de um esquema onde quem opera os perfis comprou os likes. Parece muito com isso.
Alguns desses golpistas até realizam pagamentos de valores irrisórios para dar credibilidade ao golpe. Mas a promessa de valores maiores só acontece se o usuário investir uma determinada quantia em dinheiro, prática bem parecida com os famosos esquemas de Ponzi, ou em bom português, pirâmides financeiras.
Com a informação já circulando, eles simplesmente… Se apresentam.
O DDI do telefone acima é da Indonésia. Mas como falam português? Negócio muito bem orientado, assim como o número pode ser aleatório e nem estar baseado na Indonésia. Além disso, é uma conta comercial, ou seja, criada a partir do WhatsApp Business. Repare o nome da empresa remetendo a aqueles usernames de perfis fakes do Instagram que usam letras aleatórias que eu apresentei ontem.
Os golpistas do WhatsApp sempre vão inventar novas formas de se apresentar para números de telefone aleatórios que ninguém sabe como eles conseguem conforme todas as demais vão sendo desmontadas. Mas não dá para disfarçar o tempo todo. O objetivo deles sempre vai ser o de arrancar dinheiro de quem cair.
