A fotografia eterniza memórias, e a gente gosta de guardar lembranças das coisas que um dia já foram de um jeito, mas hoje são completamente diferentes daquilo que a gente presencia hoje. O que hoje parece um registro trivial, será uma relíquia ao longo dos anos, e tem fotos que eu nunca publiquei aqui e que eu quero esperar envelhecer.
Já tive vários celulares, várias câmeras de tudo que é qualidade, e sempre que eu posso, eu sempre registro alguma coisa. Como esses registros de 2015 e 2017 dos bairros do Rangel e do Cristo Redentor, que já foram publicadas aqui no site naquelas ocasiões, mostrando aspectos, mudanças, e outras coisas.
A fotografia eterniza memórias porque mostra coisas que um dia podem não mais existir, mas que serão lembradas por aquilo que um dia já existiram, coisas que um dia aconteceram, tecnologias obsoletas ou outras coisas que não servem mais como uma roupa velha. Mas a gente guarda como recordação das coisas como um dia elas foram.
E ainda temos muito a registrar, afinal de contas, é sobre a cidade que vivemos, e como ela muda ao longo dos anos. E eu gosto de acompanhar essa evolução. Por isso guardo esses registros, afinal se tem uma coisa que a tecnologia não faz é amarelar uma foto com o tempo. Se bem que até faz, mas como um efeito em um programa de edição.