A assistente de IA explica:
- O autor precisa otimizar o espaço de armazenamento para guardar seus materiais de trabalho, documentos e desenhos.
- Ele encomendou uma estante para ampliar seu espaço de trabalho e trazer sua vida em documentos para perto de si.
- O autor deseja ter um lugar próprio para desenvolver sua criatividade, mesmo estando na casa da mãe.
- Ele separou seus documentos pessoais dos de seu irmão e comprou escacelas para organizar seus arquivos da faculdade.
- Mesmo aguardando a chegada da estante nova, o autor está pronto para colocar tudo o que precisa em sua mesa e liberar espaço.
Todo ano é assim: os trabalhos crescem, os materiais também, e você precisa otimizar o espaço para guardar logo tudo o que você precisa, afinal, você precisa ter o seu material de trabalho mais próximo de você. Para mim, não apenas o material de trabalho. A minha vida toda, na verdade. Ela cabe em várias estantes, mas eu quis arrumar uma estante só. Afinal, num instante a gente precisa de uma estante.
E eu realmente fiz isso. Encomendei uma estante justamente para ir liberando espaço e estendendo o espaço na mesa de trabalho. E mais que ampliar, trazer a minha vida em documentos e desenhos para perto de mim, como um modo de ter o que eu tenho por perto para o momento em que eu precisar do meu próprio lar.
Eu prefiro sentir que eu não quero ficar aqui na minha casa por muito tempo. Que eu vou precisar ter um lugar para chamar de meu, pois por mais que eu esteja na casa da minha mãe, eu sinto que não estou em um lugar propriamente meu, que eu quero um lugar para desenvolver melhor a minha criatividade.
Eu trabalho do lado do meu lado do guarda-roupa, onde ficam (adivinha!) as minhas roupas. Separei documentos pessoais que antes estavam misturados aos do meu irmão. Tudo devidamente separado, não quero misturar. E tudo isso depois que eu passei um fim de semana inteiro comprando escacelas nas papelarias do bairro.
Isso porque num canto esquecido do corredor estavam arquivos dos meus tempos de faculdade que estavam separados em pastas por período. A cada seis meses eu comprava uma pasta. Eu renovei as que estavam avariadas, comprei outras novas, e reaproveitei o que poderia ser reaproveitado para guardar mais arquivos e desenhos, cadernos que eu já usei, essas coisas.
No fim, eu comprei seis escacelas, joguei três antigas no lixo, sendo que duas foram destruídas por ferro de passar que colocaram inadvertidamente próximo delas e uma eu tinha comprado, mas chegou quebrada. Nem quis correr atrás do prejuízo. Sete reais se recuperam. E as escacelas antigas que sobraram passaram a ser usadas para acondicionar outros papéis e documentos.
Até porque a estante nova não chegou. Quando chegar, as coisas estão prontas para que eu coloque tudo o que eu preciso aqui do meu lado, na minha mesa. A quantidade de coisas dá para liberar espaços da mesa e outras coisas mais. Fora os espaços que eu quero reservar para novos itens e conquistas. Sempre vai aparecer alguma coisa.
Que pode ser maior que o meu quarto, que eu ainda divido com meu irmão. Num instante eu vou conquistando os meus espaços, e deixando a minha história em uma mesa e uma estante. Que depois se tornam um quarto. Que depois se tornam um lar.
E cada conquista dessas vale muito. Pois num instante, tudo se guarda em uma estante. E eu quero deixar a minha história a minha vista.