Há duas semanas, vinha escrevendo #ContentTalks sobre o que anda acontecendo no Twitter. Daí aconteceu a demissão em massa de funcionários que gerou um rumor de que a rede ia entrar em colapso. Não tardou para os usuários brasileiros procurarem opções, e quem apostou em redes como o Mastodon, se frustrou. O voo do passarinho amarelo foi avassalador.
Em menos de três dias, a rede social indiana Koo ganhou mais de 1 milhão de usuários brasileiros e levou a startup responsável pela rede social a se “internacionalizar” em 48 horas. Até então uma rede social local, o Koo rapidamente traduziu o aplicativo para português, coisa que o Twitter levou quase dois anos.
O funcionamento simplificado do Koo explica a adesão maciça. Enquanto o conceito de rede social descentralizada não animou os usuários, o simples fato de poder publicar direto e até editar os posts deu um gás necessário a rede social indiana, que teve uma das adesões mais maciças para uma rede social novata.
E porque eu aderi rápido?
Quem me conhece sabe que eu faço adesões atrasadas (reconheço) nas redes sociais. Entrei tarde em praticamente todas elas e quando entro, é para valer. Mas eu resolvi não ter essa mesma atitude de receio no Koo e criei um perfil na rede no sábado.
A estratégia que eu adotei foi a mesma que adotei ao entrar no Kwai e que estendi ao YouTube e ao TikTok: focar em arte, com a diferença que no Koo tem como logicamente divulgar o blog. A rede foi criada no sábado, mas depois de estender a estratégia citada, os primeiros seguidores começaram a aparecer.
Isso também explica o retorno ao Tumblr, agora com dois blogs – o outro é para o podcast Luneta Sonora. Há muitas comunidades de arte por lá e elas são, para mim, a garantia de sobrevivência de qualquer rede social. Onde quer que estejamos, somos ativos.
E como você já deve saber desde sábado, eu criei uma conta no Koo. Clique aqui e siga-me por lá. Ou nas demais redes sociais.