Escrevo este post enquanto chove. Talvez vá parar quando eu terminar. O ano voa, já foi verão. Já fez um calor de rachar e perdia as contas de quantas vezes eu não conseguia dormir. Mas mudam as estações e entramos no ritmo da chuva.
Ela teima em vir quando quer. Quando vem, vai embora e uma hora volta a ser sol. Ora vem de vez, ora vai e vem. É aquela que se esconde e se amostra, e quem tem saúde para tantas variações de temperatura? Aguentamos bem.
E como aguentamos, afinal a gente tem como se adaptar a qualquer clima e a qualquer momento, de um modo que hoje sabemos como esse ciclo é e quando virá. Quando virá? Nem a gente sabe. E dança conforme o ritmo da chuva.
E ela vai e volta. Vai e volta…
Agora eu estou terminando de escrever este texto. E já não chove mais. Mas talvez volte a chover já já. Os ciclos da vida são como o ritmo da chuva, que vão e vem numa rapidez que nos pega de surpresa e ao mesmo tempo não nos surpreende. E como nesses ciclos que eu tanto falo, uma hora chove, uma hora faz sol. De modo que nem parece que choveu.
Só que em se tratando da chuva, esses ciclos são rápidos demais. E como os ciclos, a gente se adapta a eles. Assim é a vida.
E é isso. Como já desejei uma vez em forma de arte, bom domingo de chuva.