Janeiro é aquele mês em que muitos descansam, outros começam tudo de novo, e alguns colocam o pé no acelerador. Eu estou no último grupo, e muitas vezes eu cometo erros. Mas pelo menos eu estou dentro da margem, já que eu avalio quantos erros eu cometi pela quantidade de posts de “hora da errata” que posto nas redes sociais. Quando eu noto que eu errei em alguma coisa, eu procuro corrigir o mais rápido possível. Quando não, eu entendo que eu preciso me justificar dos erros que eu cometi.
Muitas vezes os erros que eu cometi precisam estar lá, para que as pessoas saibam o lado humano de se trabalhar online. Em tempos de inteligência artificial, vão te entregar muitas vezes trabalhos “perfeitinhos” demais. Mas tem gente que observa o mínimo de erros ortográficos que um texto tem. Eu mesmo reviro os meus textos várias vezes antes de apertar o botão de postar. Como em muitas vezes isso aconteceu quando eu escrevia para outros sites. As pessoas são muito observadoras.
Eu sou muito desconfiado com as pessoas, embora eu goste de trabalhar com pessoas, afinal, tem coisas que não vão mudar e uma delas é entender as pessoas, ora com uma certa desconfiança por conta de problemas que eu tive com algumas delas, ora com um olhar mais atento a aquelas que prestaram atenção em mim. Entendo que muitas delas não fazem ideia do trabalho que é realizado, das coisas que acontecem, e elas vão de certa forma pelo senso comum. O meu lado leitor é extremamente analítico, mas com tudo. Eu não posso ser seletivo.
Muitas vezes, quando você não consegue corrigir os erros que você comete, eles ficam lá para mostrar que você é humano e erra. Eu mesmo faço tudo por aqui sozinho, e muitas vezes eu fico desanimado, outras tantas eu fico distraído, e algumas poucas eu me desligo e nem sei o que eu estou fazendo naquele momento. Mas quando eu consigo me manter ligado, eu me dou conta de várias coisas que eu fiz. Algumas distrações terminam não passando despercebidas. E o que acontece? Eu termino errando muitas vezes de maneira inconsciente.
Eu sei que em algum momento desse mês eu errei. Eu sei que em outros momentos desse ano eu posso errar. Mas eu aprendo com os erros. Afinal, não somos perfeitos e nem o meu trabalho é. Mas sigo por aqui, porque eu acredito no meu trabalho, e na força que ele tem para mudar o mundo de uma forma mais profunda. Quanto mais fundo você puder ir, mais propriedade você vai ter para entender os problemas. Muita gente não faz isso. E é nessa que muitas vezes termina cometendo erros, ora inconscientes, ora conscientes mesmo.
Erros, todos nós cometemos! Eu mesmo cometi vários, e eu entendo que não consigo ser perfeito 100% em tudo aquilo que eu me proponho a fazer, e é isso, faz parte da vida, e errar não vai diminuir o trabalho que eu realizei até aqui, diante de tudo aquilo que eu fiz. Erros são uma parcela de todas as coisas que acontecem nas nossas vidas. E segue o baile, procurando errar menos os passos dessa dança, afinal, a gente não sabe dançar, tenta aprender para não fazer feio no baile. Como é a nossa trajetória.
#31conversas
Todo mês de janeiro tem #31conversas sobre a vida, o começo do ano, planos, muita coisa. Uma conversa por dia durante todos os 31 dias do primeiro mês de cada ano, sem tema, sem nada: não precisa partir de uma pergunta, uma boa conversa já é o suficiente.