O ponto de virada do Conhecendo Você

No tempo em que as perguntas do Conhecendo Você eram feitas pela inteligência artificial, as respostas que eu dava eram genéricas. Talvez porque não estivesse inspirado, talvez porque não quisesse responder aquelas perguntas e tinha de fazer aquilo de todo jeito, ou resumindo em uma frase, para perguntas genéricas, respostas genéricas. E eu sempre tive o cuidado de fazer o melhor para quem está lendo, e quem lia os posts certamente percebia que as respostas eram genéricas, do mesmo jeito que as perguntas. Por isso, eu abandonei o uso dos prompts e passei a elaborar as minhas próprias perguntas, para eu mesmo responder.

A partir do momento em que você pode ampliar o leque de temas que inspiram as perguntas que são respondidas, você consegue responder as perguntas com mais propriedade, e quando você consegue responder as perguntas com mais propriedade, você entrega textos maiores, que precisam ser assim, afinal, você precisa entregar as respostas que as pessoas tem curiosidade em saber de coisas que até então elas tinham dúvidas, e por um acaso elas podem encontrar na Internet. Os mecanismos de busca tem priorizado as respostas para as dúvidas mais comuns que o leitor tem, e eu procuro ajudar com os assuntos que eu domino, no meu site. Por isso, passar a elaborar as perguntas foi fundamental.

Este é o primeiro ponto de virada: quando uma pessoa faz as perguntas, mesmo que seja você mesmo que esteja fazendo, você consegue transmitir uma certa sinceridade, que é uma coisa que a inteligência artificial ainda está aprendendo. Ela não vai te entender direito ainda, afora a própria vontade de escrever na época. As próprias respostas do Daily Prompt eram um pouco curtas. Mas quando as perguntas vem de pessoas, você tem vontade de responder, e elaborar as perguntas é uma maneira de treinar esse calor humano que as perguntas mais específicas podem trazer. E a vontade se reflete no tamanho dos textos que você entrega.

É exatamente aí que eu chego no segundo ponto de virada: a propriedade que você tem para responder as perguntas. Quando eu passei a elaborar as minhas próprias perguntas, eu passei a determinar os temas com mais precisão, em vez dos temas mais genéricos que a inteligência artificial poderia entregar. No tempo dos prompts de inteligência artificial, eu sugeria perguntas sobre modos de redação, dicas de arte e outras coisas mais genéricas. Com a elaboração das perguntas, tratei de temas mais específicos, incluindo temas dentro do escopo da cidade, como a cultura do arrodeio do transporte público de João Pessoa que foi o ponto de virada máximo deste tema.

Quando você responde perguntas com mais propriedade de resposta, você consegue desenrolar textos mais longos. E foi na semana que eu falei da cultura do arrodeio que eu fiz os maiores textos que eu poderia fazer para este tema. Quando a semana virou, e por consequência, o tema seria trocado, eu tentei manter o nível e eu acredito até que eu consegui. Tanto que eu só sinto que os textos estão terminados quando eu entrego no mínimo cinco parágrafos com cinco linhas cada, no meu ponto de vista do editor de texto. Dependendo da tela que você estiver vendo, você pode ver de outras formas, mas na média daquilo que eu estabeleci.

É com essa condição dos cinco parágrafos com cinco linhas, mais as várias revisões de texto que eu puder fazer, que eu entrego o texto para o leitor. Se eu tiver mais propriedade com o assunto, eu posso entregar um texto bem mais longo, como já entreguei textos com seis parágrafos e seis linhas, e alguns poucos maiores ainda. Como este tema, inclusive, passou, tendo seis parágrafos com cinco linhas. O tema da cultura do arrodeio possui até hoje textos que são inspiração para tudo o que eu faço até hoje no Conhecendo Você, e que eu vou levar para o #SetePerguntas a partir da semana que vem. Na certeza de que o tema com o novo nome irá me entregar textos tão memoráveis como aqueles.