Estamos em setembro, mês do meu aniversário, que é no final do mês. E justamente perto disso é o final do inverno, começo de uma nova estação, a primavera, que nos prepara para o verão que promete ser tão ou mais intenso do que os outros, e olha que eu contei bastante sobre os últimos verões, como eles foram, seus reflexos e outras coisas tantas mais que ficam documentadas para eu nunca mais falar que o verão presente é o mais intenso de todos os tempos, sabendo que nos próximos anos tudo pode mudar em termos de intensidade de calor. Do mesmo jeito falo do inverno que está próximo de acabar, pelo menos no calendário.
A estação do frio, uma estação que como seu extremo mais quente, se destaca pelo seu extremo mais frio. Para quem reclamava dos dias de calor, não poderia esperar dias frios e chuvosos que avançaram pelo tempo e nos surpreenderam com frio que nunca antes poderia sentir e chuvas intensas. Que trouxeram surpresas em todos os níveis. Afinal de contas, para os meus padrões e para os padrões de onde eu estou, 22 graus é frio. Mas eu nunca estive em um lugar onde fazia tanto frio. Logo, eu tenho que me adaptar mesmo nunca tendo estado em um lugar assim. E é nesse momento que a nossa saúde sofre um pouco.
O inverno é a estação das viroses. A estação em que a nossa saúde passa por altos desafios. E foi o que aconteceu comigo em junho, quando uma virose que foi confundida com cálculo renal me acometeu nos últimos dias de julho ao ponto de comprometer o trabalho do site em um nível que até hoje eu tento voltar ao meu alto nível. Foram dias de dores intensas, remédios e até passagem na UPA. Se você pensa que é só a saúde dos seres humanos que sofre nesse frio, cá estou eu encarando outro desafio: a saúde do gato aqui de casa, que tá praticamente do mesmo nível que eu estive, com tosse e falta de vontade de comer. Há uns cinco dias se encontra doente, mas está em tratamento e tudo está dando certo.
Não tem nada mais desafiador do que a mudança de clima. E precisamos estar mais do que preparados diante das mudanças climáticas, que estão cada vez mais evidentes e demonstram, de certo ponto, que a gente não poderia esperar tanto nem poderia ter se preparado como a gente gostaria. Por conta disso, a gente se adapta praticamente ao vivo e na base da intensidade. A gente se cuida da maneira que pode, mas muitas vezes os problemas de saúde terminam sendo inevitáveis e bem, a gente precisa se tratar. As cidades nunca estão preparadas para as chuvas, e encaramos várias intensas que demonstram que você pode fazer o que quiser, só precisa contar mais com a média e menos com a intensidade dos eventos climáticos.
Se a gente acha que não está preparado para os extremos climáticos, o inverno nos impôs mais um desafio. Um desafio do mesmo nível dos picos de calor do verão, que bate à porta e promete. Sabendo como vai ser, precisamos estar preparados, do mesmo jeito que precisamos estar preparados para outro pico de frio no inverno, que pode até demorar, mas vem. E quando vem, vem com intensidade. Não disse se seria calor ou frio, e olha que muitas vezes a gente estranha a demora. Pelo menos no calendário, o inverno está acabando. Pelo menos, porque nem parece, e cá estamos nós encarando os extremos do clima, do mesmo jeito que no verão. Que como eu disse, promete ser mais intenso ao inverso do que encaramos agora.