Em mais uma tarefa que eu coloquei no Google Tarefas, eu retomei a coluna que eu tinha no Ônibus & Transporte, que assim como o Luneta Sonora, me dei um mês de férias para me dedicar ao Bloganuary. Porque eu precisava praticar hábitos – e bem, vou falar neles mais adiante. E bem, qual o tema da coluna de mobilidade de hoje? Adivinha, esse sistema tão insustentável!
Sim, só podia ser ele mesmo, o sistema, do qual nada funciona sem ele. E quando se é malfeito? A conta chega no momento mais dramático. E se na coluna mencionei Renato Russo, neste post menciono Marília Mendonça: “ninguém vai sofrer sozinho, todo mundo vai sofrer”.
Pelo gosto de ler…
Só um trecho da coluna de hoje, para deixar o leitor com gosto de ler, afinal a coluna é lá no outro site.
Com a queda de receita, o sistema prova toda a sua insustentabilidade recorrendo ao senso comum de aumento de tarifa baseado nas planilhas que mostram o aumento no preço dos insumos, em especial do óleo diesel. Só que a inflação atinge o passageiro da maneira mais pesada, já que para ele, a conta do supermercado também subiu – lembra da comparação com o supermercado que eu fiz? E isso torna a alternativa de aumento de tarifa uma alternativa suicida.
Trecho de “Qual é o futuro de um sistema insustentável?“.
Você também vai ler que o início do ano traz o fantasma do reajuste de tarifa. Ok, isso qualquer um sabe. Saberá também que Campina Grande deu jeito e baixou 15 centavos, reduzindo a passagem de R$ 3,90 para R$ 3,75. Isso de certa forma joga pressão em João Pessoa, onde a tarifa está em R$ 4,15 e um reajuste para cima nesse momento é suicida. No meio do caminho os motoristas estão em campanha salarial e deram sinais de paralisação na manhã desta quinta-feira.
Esse é o retorno da coluna das quintas-feiras do Ônibus & Transporte. Agora sim, as “férias” acabaram e toda semana vai ser assim. Você pode lê-la aqui.