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O erro como ponto de virada

Quando um erro deixou de ser falha e virou ponto de virada no seu processo de criação?

Quando um erro deixou de ser falha e virou ponto de virada no seu processo de criação?

Pergunta gerada pela inteligência artificial e respondida por mim

Corrigir um erro leva tempo. Corrigir um erro te toma tempo. Eu estou aqui, perdendo tempo em coisas que eu não deveria perder tempo, mas que geralmente acontecem porque tem coisas que deveriam ser simples, mas elas não são! Eu tento fazer o possível, mas sabe como é: erros são coisas que a gente não controla, eles acontecem e quando a gente se dá conta, eles estão lá e a gente precisa corrigir. E para isso, leva o dobro do tempo: o tempo que a gente já tem para realizar o trabalho, e o tempo que é necessário para se resolver o erro. E isso muitas vezes desgasta, tem uns erros e problemas que me desgastam no momento.

O tempo é uma coisa tão valiosa como água, que você não pode desperdiçar, porque lá na frente vai fazer falta. E eu, como ser humano, preciso reconhecer que erros são as coisas mais normais do mundo, e que em algum momento a gente pode falhar. Somos falíveis. E muitas vezes a gente nem percebe que comete erros, quando se dá conta, eles já aconteceram, e para tentar corrigir, como é que faz? Começa tudo de novo? Primeira coisa, manter a calma. Pronto e ok. Vamos nos acalmar e tentar entender o que fazer. A primeira coisa que a gente precisa fazer depois de acalmar é usar a cabeça da melhor maneira para tentar solucionar os erros.

Uma hora eu ia me dar conta de uma coisa: as pessoas notam os erros. Então, por que não manter esses erros que você não consegue corrigir e justificá-los em uma série extraordinária? Para mim, esse foi o ponto de virada: refletir sobre os erros e se não conseguir corrigir, mostrar de forma transparente o que foi que aconteceu para poder não repetir lá atrás. Em vez de simplesmente excluir um post, a minha ideia foi exibir os erros que foram cometidos, onde é que eles exatamente estão, detalhar o que deveria ser corrigido, e pronto. O próprio ato de publicar sobre o erro é uma forma de reconhecer o erro.

Quis então, a partir do momento em que é impossível corrigir um determinado erro, transformar esse erro em uma possibilidade de conteúdo, de modo que as pessoas que notem sejam informadas de que eu estou ciente do erro e procurei resolvê-lo da maneira que eu podia. Assim eu posso criar uma circulação e uma recorrência ao site e as redes sociais. Aqui eu transformei o erro em um ponto de virada, e em conteúdo extra. Foi assim que surgiu a Hora da Errata, onde eu mostro os erros com transparência, aponto o que foi que aconteceu e quais foram as providências tomadas, ou para corrigir o erro, ou para que o erro não se repita se não for possível corrigir.

A Hora da Errata começou nas redes sociais, onde eu abro uma vaga extraordinária para justificação dos erros e depois eu dou um jeito de emendar na agenda, e depois passei para o site, onde eu posso contar com mais detalhes o que foi que aconteceu e como foi que eu resolvi. Você viu a Hora da Errata poucas vezes aqui no site. E espero que ela seja rara de ver por um bom tempo. Transformar erro em possibilidade de conteúdo é uma solução criativa para incorporar aqueles erros insolúveis, de coisas que precisam estar ali justamente porque corrigir da maneira mais profunda faz com que as coisas sejam mais bagunçadas e mais notadas do que já são. Se preciso deixar como está, preciso justificar o que foi que houve. E tá tudo bem.

O primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar. Um tema por semana, com uma pergunta por dia sobre assuntos relacionados a arte, cidade e comunicação. Pergunte o que quiser, eu posso lhe responder.

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