Não sei porquê, mas tomei gosto pela noite. Ou seria pelo fim da tarde, o nascer do sol, o cedo, o tarde e a tarde.
Esse é um período do dia que mais gosto de estar fora de casa – quem me conhece raramente me vê online às 17 horas, por exemplo. É aquela sensação de que o dia de meio-dia não tem graça. E é por aí mesmo.
Mesmo estudando na maioria dos dias da semana de manhã, o que mais vou lembrar é da hora que saio de casa, quando o sol há uma hora e meia já nasceu. Porém uma das horas que mais gosto de estar lá fora é o final da tarde. O pôr-do-sol. O movimento da inspiração quando tudo começa a parar aos poucos na rotina da cidade. É a hora, o momento do dia, que mais inspira para mim.
Tanto é que a maioria das coisas que faço acontece mais ou menos nessas horas. E por isso não me incomodo da rotina que eu levo – e passei a levar – todos os dias de estudar 5 vezes por dia de manhã e 3 de noite. Qualquer um diria “ah, a sua rotina é puxada, não se incomoda?” e eu responderia: “não, o ‘lá fora’, a inspiração e a rotina são coisas que fazem mais sentido para mim”. Principalmente quando você cria uma nova rotina de tempos em tempos.
Pois sempre vai existir alguma coisa que faz sentido para você – e talvez você demore um pouquinho para descobrir. Mas é algo com o qual você se sente bem.