Começou mais um Ano Novo, mais um ano para acompanhar a evolução ao meu redor, das coisas que vão se transformando, da cidade que se molda, do movimento que se cria. Foi mais um ano novo que eu passei no melhor lugar do mundo, pelo menos para mim: a minha casa. E aí, o Ano Novo foi como? Eu espero que tenha sido com saúde, paz e felicidade, e que você e sua família esteja bem e preparada para os desafios que esse novo ano vai trazer, que não são poucos.
Por aqui em casa vai ser um ano de mudanças importantes, uma delas terá impacto no modo em que eu trabalho, haja vista que teremos mudanças de dinâmica aqui em casa. Terei enfim um quarto próprio, coisa que nunca tive nesses 36 anos de vida, quase 37, que por mais incrível que possa parecer, é a idade que eu estarei completando em setembro deste ano. Nem acredito que eu cheguei a tanto, mas calma! Ainda faltam nove meses. Eu sei o quanto parece assustar estar mais perto do que longe dos 40 anos.
Pois bem, voltamos para a casa, voltamos para a rua. O Ano Novo por aqui foi tranquilo, como tem que ser. A rua esteve movimentada, muita gente se reuniu com as famílias, teve comida, música garantida na caixa de som e muita alegria. Como tem que ser, por tudo aquilo que passamos nesse ano que terminou e por tudo aquilo que desejamos para o ano que começa. Comecei o ano celebrando da minha maneira, em um canto, olhando para o alto, agradecendo e pedindo forças a Deus para que eu possa encarar mais uma jornada.
Eu queria ter registrado melhor os fogos de artifício, visto que toda vez que eu consigo tirar umas fotos que eu achasse que estivessem boas, eu traria para cá. Nos últimos anos vocês até tinham visto alguns registros meus de fogos de artifício no site, quando eu tenho a sorte de conseguir tirar algumas fotos. Até que capricharam no show pirotécnico que foi bem aleatório, já que foi feito pelo pessoal das ruas adjacentes sem uma sincronização e com fogos começando a serem soltos às 23 horas e 59 minutos.
Tinha visto até uns com efeitos melhores que soltaram na rua da frente, não por acaso uma principal. Mas eu não estava com a câmera preparada para aquele momento e perdi esses fogos com mais efeitos. Mas tinha feito alguns registros que acabaram não ficando muito bons e por isso não quis publicar, somente esse que usei para ilustrar a arte de divulgação do site. Mas pelo menos valeu a pena para guardar os últimos segundos do ano passado de lembrança.
Ainda falando em fogos, os mais bonitos são aqueles que fazem aqueles efeitos no céu, que valem o registro. Por acaso rojão faz? O máximo que faz são estampidos e efeito visual zero. Só servem para assustar os animais, pessoas com autismo e idosos. Não para menos os animais aqui de casa se assustaram, outros tantos se perderam. Falo aqui do capricho visual, e o que deveria ficar é isso: o visual, não o barulho. Aliás, por que é que ainda vendem fogos com estampido?
E por fim, o amanhecer do dia, que a gente nunca vê, afinal, a gente acorda tarde em um dia 1º de janeiro porque dormiu tarde. E nem se anima para começar alguma coisa, só quer dormir mesmo até umas boas horas, e almoçar o que sobrou da ceia de Ano Novo. E é aquele momento em que a cidade inteira fica deserta, com exceção da área da praia onde quase todo mundo que viu a festa oficial de Réveillon ficou para esperar o ônibus, o Uber, ou até estender a festa mesmo.
Pois bem, assim foi a celebração do Ano Novo por aqui, em casa e nas redondezas, mais um Ano Novo de paz que começa. Agora, é aproveitar o ano que está apenas começando, para acumular histórias e momentos. Para que no dia 31 de dezembro deste ano, as histórias que eu contar da chegada do próximo ano sejam ainda melhores, ainda que sejam dentro da minha tradição de sempre comemorar em casa. Para poder olhar para o alto mais uma vez e agradecer.