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O algoritmo e a personalidade

Como lidar com o que o algoritmo quer sem perder a personalidade que você construiu online?

Como lidar com o que o algoritmo quer sem perder a personalidade que você construiu online?

Pergunta feita por este editor

A personalidade é uma coisa nossa, cada um de nós temos e cada um de nós moldamos. Não poderia ser tão difícil assim criar conteúdo baseado naquilo que a gente faz, certo? Pois é, a gente bem gostaria de que as coisas feitas a partir daquilo que é tão nosso fossem as coisas mais fáceis e leves de se fazer, mas a realidade é bem diferente, quando a gente se dá conta de que não é assim que a banda toca, e a gente sabe disso, ainda mais sabendo que a nossa personalidade precisa ser expressa de alguma forma. A minha é essa, através do conteúdo que eu produzo. Mas para isso, eu preciso lidar com uma coisa que eu não posso controlar, apenas entender.

O algoritmo dos mecanismos de busca e das redes sociais é essa coisa. Porque por mais que você crie com a sua personalidade, ele exige mais. Quer que você seja mais original do que você já é, se é que ele entende de originalidade, sem saber que originalidade é essa. O que esse elemento invisível, mas determinante para a Internet que você acessa hoje, espera que você faça para chamar a atenção? E eu sempre me pergunto como eu lido com o que o algoritmo quer sem perder a personalidade que eu construí online. Até porque antes de qualquer coisa, você precisa se perguntar: o que o algoritmo quer? O que o algoritmo não te responde? Será que ele te entende?

Esse equilíbrio entre o que os algoritmos querem e o que você produz é algo comparável a uma corda bamba, que por si só já remete ao grau de dificuldade de se equilibrar. Porque se você errar o mínimo possível, cai. E demora para recuperar o equilíbrio. É isso que eu venho passando há meses criando conteúdo, e muitas vezes caindo e me levantando várias vezes porque o algoritmo é aquele elemento, que fica na ponta da corda bamba, com uma marreta batendo na corda fazendo-a tremer, a ponto de você cair. E você cai. E você se levanta. E eu encaro assim a minha trajetória criativa ao longo desses meses. Uso de todas as estratégias possíveis. Vejo a que mais dá certo. Mas eu tenho que mudar o tempo todo.

Mas como mudar o tempo todo sem mudar quem você é? Esse foi o slogan da campanha que eu fiz para os 15 anos do site ano passado, e é um pouco sobre isso: sobre a gente mudar o tempo todo, por conta das mudanças que acontecem o tempo todo, mas sem mudar a sua personalidade, sem mudar a sua identidade. Porque se as pessoas vêm até aqui, querem ver o que você faz, o que você produz, elas não querem ver um produto genérico, algo feito para agradar os algoritmos. O que eu quero é agradar as pessoas, que eu sei que existem, e que podem julgar se o que eu faço é bom ou ruim. E não os algoritmos por elas, isso é uma coisa que fórmulas invisíveis aplicadas na Internet não deveriam determinar. Mas fazem isso.

E é justamente por conta disso tudo que eu sigo na batalha, procurando fazer o que eu faço da minha maneira, afinal, se o que eu faço é único e autoral, eu sei como ninguém o que eu faço com os meus próprios projetos, porque sem a personalidade que eu coloco nas minhas coisas, nada disso seria possível. Assim como eu faço coisas fáceis de se reconhecer e difíceis muitas vezes de se copiar. Afinal, não é essa a originalidade que os algoritmos tanto procuram? O que querem mais além do que eu já faço há tempos? Sigo com essa dúvida, desafiando os algoritmos. Você precisa ser você. Você é original, e o que você faz tem a sua personalidade. E isso algoritmo nenhum pode determinar.

Este é o tema “Conhecendo Você”, o primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar, com perguntas que eu respondo sobre temas de autoconhecimento e cotidiano. Inicialmente elaboradas por inteligência artificial, as perguntas passaram a ser elaboradas por mim e pelo público através dos canais de contato e redes sociais.

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