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Elementos inimagináveis

Que elementos das artes digitais você jamais imaginou que estaria fazendo em outros tempos?

Que elementos das artes digitais você jamais imaginou que estaria fazendo em outros tempos?

Pergunta feita por este editor

A primeira coisa que eu pensei em arte digital é: eu vou trabalhar com um computador, com o programa que tem e isso basta. Para quem não conhecia absolutamente nada de programas de desenho, o Paint era o ouro e já bastava. Principalmente para quem não tinha acesso nem ao menos ao computador, aquilo era espetacular para você, o melhor dos mundos. E você realizou o sonho de ter um computador em casa, ainda que dividido entre todo mundo da família. Você poderia pensar que eu não instalei nenhum outro programa extra por causa disso, mas não, era porque eu não conhecia mesmo. Tinha um tempo limitado para fazer as minhas coisas, afinal, era um computador só para todo mundo e todos tinham um tempo determinado para usar. Era um tempo de descobertas.

E quando você descobre as coisas, começam os pulos do gato. Primeiro veio o projeto do blog, que até então era um plano que parecia distante, com menos de quatro meses de computador e três meses de Internet instalada em casa, eu consegui colocar o blog no ar sozinho, só na base da pesquisa para saber qual era a plataforma que fazia aquilo em um instante. O tempo passou, e quase três anos depois do computador de casa, todos em casa passaram a ter o seu computador individual e o “computador de casa” passou a ser o meu computador individual. O que era necessidade por conta de eu ter entrado na faculdade, e você sabe como é, ainda mais quando se é universitário: tarefas de faculdade tomam tempo, muito tempo, e ter um computador próprio era indispensável.

Só que eu passei pouco tempo com o tal “computador de casa” que passou a ser o meu computador individual. Ele foi aquele que apagou de repente e me fez ficar por uns bons meses usando o computador do meu irmão para fazer as tarefas da faculdade e atualizar o blog uma vez ou outra. Durou pouco tempo, pois enfim eu pude ter o meu primeiro computador próprio de fato, e dessa vez, zero quilômetro, novo em folha. Ali sim eu pude ir mais além, trabalhando com outros softwares, como PhotoScape, pacote Adobe, entre outros programas. As all types e fotoartes surgiram nessa época. Já a partir daí que eu comecei a trabalhar com algo que eu jamais imaginaria nos meus tempos de ensino fundamental, que era com manipulação de imagens e vetores.

Trabalhar com esse computador era um desafio, afinal, ele era um netbook, que era um pouco menor que um notebook, com tela de 10 polegadas, tamanho esse comparável a um tablet moderno, se brincar até a tela de um iPad de última geração é maior do que a tela desse meu primeiro computador. Fiquei quase dois anos e meio com o meu primeiro computador próprio, e daí troquei para o segundo, já maior e com uma tela aceitável. Fiz coisas extraordinárias nesse segundo computador, e foi nele que eu fiz os trabalhos que me levaram a adquirir o terceiro computador. O meu atual computador é o quarto, que comprei há um ano. Mas se tem uma coisa que eu não imaginava quando pensei em trabalhar com artes digitais, foi justamente o que eu podia fazer com outros dispositivos, para além do computador.

E aí eu falo justamente de trabalhar como se você estivesse desenhando mesmo, e não usando um mouse, como eu fazia das outras vezes, e que você pode até se acostumar, mas nunca vai conseguir sentir que o trabalho é leve. Quando eu comecei a me arriscar no desenho digital de fato, foi no celular mesmo, e com aquelas canetas de ponta de borracha que você compra em papelaria. As minhas primeiras artes digitais foram desse jeito, em softwares simples. Depois as coisas foram ficando mais elaboradas até se tornar inviável trabalhar usando um celular, afinal, trabalhos de desenho exigem telas maiores, pelo nível dos detalhes, dessas coisas que um celular pela tela pequena jamais vai entregar. Foi nessa que eu comprei um tablet e estou com ele até hoje. Praticamente todas as artes digitais feitas do final de 2022 até este instante foram feitas usando o meu tablet guerreiro.

E não só isso! Sabe a caneta com ponta de borracha? Foi pouco para mim. Foi assim que eu comprei uma caneta eletrônica, Stylus, sei lá como se chama, mas você já deve saber do que eu estou falando. Peguei as manhas e consegui dominar o traço, ou ao menos tentando, afinal, se você não praticar bastante, você não consegue pegar o jeito. A mesma coisa com a mesa digitalizadora, que eu comprei um pouco antes, e foi outra dessas coisas que eu jamais imaginaria em mexer, quanto mais em ter. E eu consegui tudo isso. Afinal, não existe o inimaginável, muito menos o impossível, quando você se dedica e quer praticar, afinal, é sobre acreditar no seu talento, que você consegue fazer coisas que você jamais imagina. E outras tantas coisas virão por aí, que eu talvez nem imagine nesse momento.

Este é o tema “Conhecendo Você”, o primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar, com perguntas que eu respondo sobre temas de autoconhecimento e cotidiano. Inicialmente elaboradas por inteligência artificial, as perguntas passaram a ser elaboradas por mim e pelo público através dos canais de contato e redes sociais.

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