Hoje em dia, a internet está repleta de criadores de conteúdo. Cada um com sua ideia, sua estética, seu formato. Mas, às vezes, fica a sensação de que há muito mais gente criando do que realmente consumindo. Eu mesmo sinto isso: crio, compartilho, e percebo que a audiência tem um limite de atenção.
Não é que falte público — pelo contrário, tem gente demais navegando nas redes. O problema é a disputa por atenção. O feed é um espaço lotado, e todo mundo está tentando ser visto ao mesmo tempo. Nesse cenário, o excesso de oferta faz com que só alguns conteúdos consigam se destacar.
Aí entra o ponto-chave: diferenciação. Não adianta só postar mais do mesmo, porque a audiência já está saturada. É preciso encontrar formas de trazer algo novo, relevante, ou pelo menos com a sua marca pessoal. A autenticidade conta muito mais do que tentar seguir fórmulas prontas.
Outro aspecto é o equilíbrio: nem sempre quem cria precisa falar com todo mundo. Muitas vezes, é melhor focar em um público menor, mas engajado, do que tentar abraçar o mundo inteiro. Isso ajuda a manter a criação mais direcionada e evita a frustração de “falar para ninguém”.
No fim das contas, não é a quantidade de criadores versus a de audiência que importa, mas sim a qualidade da conexão que se estabelece. Criar é sobre encontrar quem se importa com o que você tem a dizer — e essa troca, mesmo que com poucos, vale muito mais do que números inflados.