Dezembro parece ser sinônimo de correria. Parece que todas as coisas que queríamos fazer o ano todo, estamos fazendo em dezembro. Em outros momentos, a gente relembra das coisas que fez o ano todo, e inventa de relembrar tudo em dezembro.
A gente corre na certeza de que em algum momento vai desacelerar. E celebra esse momento de desaceleração, quando se dá conta dos bons momentos que viveu e que justificam tudo isso.
Afinal de contas, um ano é feito de histórias, e a gente quer relembrar o que viveu de bom nesse ano que tá terminando. Nada mais normal do que a correria do fim do ano, não é?
Nem toda corrida é de 100 ou 400 metros rasos, é verdade. Algumas correrias têm obstáculos que parecem intransponíveis. Isso sempre acontece em qualquer trajetória, afinal, ninguém disse que as coisas seriam fáceis.
De qualquer jeito, a gente tá aqui, na correria, mesmo com todos os obstáculos que a vida nos impõe e nos mostra que as coisas nem sempre são como a gente gostaria que fossem.
Até porque uma hora, a gente cruza a linha de chegada e comemora.
