Você prefere documentar por imagem, texto, som ou tudo junto? Por quê?
Pergunta gerada pela inteligência artificial e respondida por mim
Existem vários meios de documentar. E eu uso vários deles. Aliás, o que eu gosto de usar são exatamente os recursos de comunicação para documentar ao mesmo tempo que eu quero mostrar para as pessoas. Eu entendo que a história não pode ficar escondida. Tem elementos que você precisa juntar evidências, outros você mostra quando tem a certeza de que é necessário mostrar e não ficar escondido. Minha função é mais essa, para além da própria documentação da história. Aliás, todos nós documentamos a história de alguma forma, mesmo que essa não seja a intenção principal de quem, por exemplo, tira uma foto despretensiosamente.
Este é um meio de documentar. Este mesmo! O próprio fato de estar digitando um texto como este já é um meio de documentar. O texto explica o que os materiais visuais querem dizer. Ajuda na hora de gravar um áudio ou um vídeo, se bem que na hora de gravar o Luneta Sonora, tanto em áudio quanto em vídeo, eu não costumo usar um texto de apoio. Eu simplesmente improviso. Isso mesmo, eu improviso o que eu vou falar, não tenho um apoio, uma cola, nada. Eu tenho na minha mente o que eu vou falar naquele momento. Até usei apoio de texto outras vezes, mas isso é muito raro na minha rotina de gravações. É necessário algumas vezes, em outras eu tenho o roteiro “escrito” na minha cabeça.
Como bem disse, o texto me ajuda a explicar o material que eu tenho, e eu escrevo bastante, como vocês podem perceber. Mas se tem uma coisa que eu gosto é de fotografar. Tiro um monte de foto de tudo o que é coisa que está no meu alcance. Estou registrando ao longo desse ano a evolução do meu quarto, desde o tempo que ele ainda era compartilhado com o meu irmão até a individualização, com o quarto já totalmente meu. Uma das fases mais recentes foi a remoção do beliche e a compra de uma nova cama há uma semana. Ainda registrei a fase das paredes verde-piscina. Coisa que as próprias artes tradicionais registram também na forma de cenário de apresentação.
Até por falar nas artes tradicionais, os vídeos de apresentação dos desenhos contam a história da mesa de trabalho. Quem acompanhou os primeiros viu o quanto a minha mesa era cheia de coisas. Hoje elas estão espalhadas por todo o quarto, deixando a mesa mais vazia e centrada apenas no computador, além de um gaveteiro de madeira. Outras coisas que existiam na minha mesa de trabalho já não estão mais aqui, além da mudança na cor da parede, coisa que eu pedi que fizessem, e da remoção da porta de vidro, substituída por uma de madeira. Mudanças que aconteceram em menos de três anos, visto que eu comecei a gravar os vídeos das artes tradicionais no ano de 2022.
Pretendo organizar outras coisas do quarto ao longo do tempo, até porque está tudo no começo, praticamente. O quarto mudou de dinâmica em dois meses, e tem mais para ser feito. E eu documentei essa história de várias formas, porque eu gosto de documentar com todos os recursos possíveis: texto, foto, vídeo, áudio… E eu sigo documentando tudo o que for possível com os recursos que eu tenho, afinal, um novo capítulo de uma história começou a ser escrito, e eu preciso de todos os meios possíveis para documentar esse novo capítulo de uma história cada vez mais dinâmica, cada vez mais em movimento.
#SetePerguntas
O primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar. Um tema por semana, com uma pergunta por dia sobre assuntos relacionados a arte, cidade e comunicação. Pergunte o que quiser, eu posso lhe responder.