Aqui está a importância de nunca se apegar ao código de uma linha, e sim ao seu destino. E esse caso é até mais recente, da linha 517. A linha começou como Castelo Branco/Epitácio ainda na década de 1970, junto a fundação do próprio bairro em questão. O código já foi usado para 1/3 do itinerário que atende atualmente. Mas ainda assim, esse 1/3 voltou com outro código.
A linha foi “engolida” por várias outras vindas dos bairros para a Universidade Federal da Paraíba, que fica lá. As circulares tem uma contribuição significativa para o esvaziamento da linha ao longo dos anos, restrita para quem quer chegar mais rápido para lá e não enfrentar tanta lotação. Mas tudo isso foi reinventado na parada de 119 dias da pandemia, se bem que o código 517 ficou parado por bem mais tempo.
Mas como voltou? De outro jeito. O código 517 retornou pós-pandemia como Mangabeira/Epitácio, atendendo a Josefa Taveira e a oitava etapa de Mangabeira, ou Cidade Verde como queiram chamar. A linha opera 31 viagens nos dias úteis e 20 nos sábados, não operando aos domingos.
Ainda assim, com o retorno das aulas na UFPB, a linha do Castelo Branco para a Epitácio voltou. Logicamente, com um novo código. Agora atende pelo número 527, que já teve sua criação relatada aqui. A linha opera 12 viagens nos dias úteis, não operando aos sábados e domingos.
Por isso que sempre digo: não se prenda a códigos. Eles podem ser reciclados, afinal, nada é para sempre. E esse é mais um.