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Linha 527: problema resolvido? Quase…

A linha 527 não é nova, mas não basta apenas existir, tem que rodar. E parece que não resolveu metade de um problema.
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Quase duas semanas depois da divulgação de sua criação, a linha 527-Castelo Branco/Epitácio já roda. Para que você se lembre, a linha não é nova; é nada menos que a antiga 517, que perdeu o número para uma rota de Mangabeira. Mas se o importante é a existência da linha, desapegue de números. E lembre-se que a 517 atual faz metade desse itinerário. E que outras linhas mudaram de numeração (229 que era 209, 523 que era 501, 500 que era 511 e por aí vai).

O objetivo da linha é reforçar o atendimento a UFPB, mas o problema são os horários: a linha roda de segunda a sexta de 6 às 18:40. Não resolveu um problema básico: o atendimento noturno, visto que há aulas a noite, mas não tem muitos ônibus disponíveis para as 22 horas, hora em que muitos estudantes saem da universidade para casa. E que enfrentam uma maratona para chegar em casa, isso se não chegarem tarde da noite.

É importante que essa parte dos horários da linha 527 receba um ajuste melhor para quando existe realmente movimento de entra-e-sai de estudantes. É mole colocar em horários que isso praticamente não acontece e deixar faltar em horários que isso realmente acontece. Essa é a parte que precisa de melhores ajustes, o que dá para minimizar os problemas, embora logicamente não dê para resolver todos.

Quanto aos outros problemas, são problemas que já existiam desde antes da pandemia. Gambiarras não resolvem. Não pode ser ainda normal achar que quem mora no Cristo tem que passar pelo Centro para ir e voltar da UFPB, por exemplo. Não existe solução dentro de um sistema que foi pensado numa década em que a universidade era uma realidade distante de vários pontos da cidade.

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