Ah, a vida. Como explicar a brevidade da vida e a nossa busca por uma vida longa? Nossa vida é tão breve, que a gente acha que perdeu tempo com coisa besta, e não aproveitou tudo o que podia de uma vida, digamos, comum. Será que esse seria o conceito de uma longa vida para mim? Talvez sim…
Eu hoje tenho 35 anos de idade, mas eu acredito que eu ainda não vivi as emoções que qualquer ser humano comum vive. Eu acredito que ainda não vivi momentos que eu acreditava que eu tinha para viver. Não se pode ter medo de somente viver, o importante é apenas isso: viver intensamente.
A gente busca uma vida longa, acreditando que não viveu intensamente a vida que a gente tem. Mas se a gente aproveitar cada momento, cada minuto e cada segundo dessa vida, a gente terá acreditado que viveu intensamente. Viveu o suficiente para guardar lembranças e histórias, que são construídas por vidas que levam uma vida inteira.
Talvez esse seja o conceito de uma vida longa para mim, ainda que ela seja breve. Afinal, quem precisa da fórmula da juventude se a gente pode viver cada momento de maneira intensa, dentro das nossas possibilidades e de tudo aquilo que a vida realmente reserva para nós em forma daquilo que chamam de destino?
A idade é apenas um número, a vida, ela passa num instante, breve para uns, longa para outros.
Este é um tema proposto pelo Bloganuary, um desafio organizado pelo WordPress.com todo mês de janeiro com o objetivo de estimular o hábito da escrita diária, com um prompt diferente para cada dia do mês.