Eu estou no mesmo lugar, como o antepenúltimo galho da árvore genealógica da família. Seria o último se não tivessem nascido dois sobrinhos. Família eu considero a que está mais próxima de mim. E não preciso das redes sociais para mostrá-la: ninguém precisa se afirmar como família. Você já é parte de uma.
Era para essa árvore continuar crescendo. Mas somos acomodados. É difícil se desapegar a uma época que não existe mais e a um tempo que já passou. Mas eu pouco a pouco dou os meus passos de independência na certeza de que o “para sempre” sempre acaba.
Depende de nós e ao mesmo tempo não depende de nós. Porque cada um de nós tem um plano e resiste em modificar esses planos para que outras pessoas façam parte deles. Mas a gente dá um jeito, porque no destino ninguém manda, e o destino é capaz de derrubar o comodismo.
A árvore cresceu pouco. Mas de certo modo, cresceu. Manter a árvore viva depende de nós e de quem mais vier se juntar. Enquanto isso, a gente cuida dessa árvore para ela se manter viva, à espera do destino. E enquanto houver vida, há esperança.
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O tema do oitavo dia foi “Até onde você pode ir na sua árvore genealógica?“. Tem coisas que dependem do destino para que a árvore cresça.