A revolução criativa começou, e ela nasce no exato ponto onde a Luneta volta a enxergar mais longe. Retomar as identidades visuais não é apenas um gesto técnico, nem um serviço reincorporado ao fluxo de trabalho: é uma virada estética e conceitual. É a decisão consciente de reabrir o laboratório visual que moldou tantos projetos e que agora retorna mais maduro, mais ousado e mais inquieto. A Luneta, símbolo desse olhar que ultrapassa a superfície, aponta novamente para o futuro — e dessa vez com nitidez ampliada.
Nos últimos anos, a construção visual dos meus projetos foi ganhando novos contornos, ritmos e intenções. Fui observando, refinando, experimentando, deixando cada camada sedimentar até que a visão ficasse cristalina. Criar sempre foi um ato de organizar o caos do mundo em linguagem, e a identidade visual é uma das ferramentas mais poderosas dessa reorganização. Por isso, esse retorno não é um retrocesso, mas uma evolução natural: é quando percebo que cada traço, cada cor, cada escolha carrega uma história que merece ser contada com intenção.
Essa nova fase nasce sustentada pelo mesmo tripé que tornou a Luneta o que ela é hoje: arte, cidade e comunicação. A arte continua sendo o motor da imaginação, a faísca que transforma ideias em forma. A cidade segue como cenário, referência e matéria-prima — o lugar onde histórias se cruzam e onde minhas criações encontram sentido real. E a comunicação segue como ponte, como ferramenta que permite que tudo chegue às pessoas da forma mais clara, humana e vibrante possível. Esses três pilares não apenas retornam: eles se aprofundam e se reforçam.
Quando falo em Revolução Criativa, não estou descrevendo um rebranding, nem anunciando um pacote de serviços. Estou falando de uma mudança de mentalidade. De assumir que a criação precisa de propósito, direção e presença. De entender que identidade visual não é estética solta — é estratégia, é construção de sentido, é posicionamento. É a maneira pela qual uma ideia ocupa espaço no mundo. E é justamente esse espaço que eu quero ampliar, expandir e reconstruir a partir de agora, com mais coerência, mais sensibilidade e mais atitude.
O que começa aqui é uma jornada. A Luneta ajustou o foco e decidiu não apenas observar, mas intervir. Cada novo projeto será atravessado por essa visão: mais consciente, mais profunda e mais comprometida com quem lê, acompanha e confia no meu trabalho. Essa Revolução Criativa é o ponto de partida para um novo ciclo — um que combina técnica, narrativa e identidade como nunca antes. Se o olhar muda, tudo muda. E hoje, oficialmente, declaro: a Luneta está pronta para mudar o modo como se cria.











