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O aprendizado que eu não esqueci

Que aprendizado desses anos sem design você leva como força para 2026?
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Que aprendizado desses anos sem design você leva como força para 2026?

Pergunta gerada pela inteligência artificial e respondida por mim

Tem coisas que a gente não esquece, muito menos desaprende. Se tem uma coisa que a gente não perde é a vontade de aprender, e nesses seis anos longe do design e identidade visual, que eu poderia dizer que não estive longe completamente, afinal eu fiz um serviço ou outro pontual com as ferramentas que eu tinha, e que não teria como oferecer um serviço de alto nível a outros clientes, no que só me sentiria seguro de retomar se eu conseguisse recuperar parte dessa capacidade, no que levou seis anos, para vocês entenderem como é fundamental ter paciência para se conseguir o que deseja, depois de recuo necessário.

Recuos, muitas vezes, são necessários para os avanços que se quer conquistar. E são necessários justamente para permitir que você reflita não sobre a decisão de parar por parar, mas porque você parou e o que você quer reavaliar desse período. Você aprende muitas coisas, não vai esquecer o que você aprendeu, simples! As ideias, elas ficam, o ideal, mais ainda, a curva de aprendizado, também é algo que fica. Programas são atualizados todos os anos, e você vai lidar com aqueles programas como se tivesse aprendido há muito tempo, tão grande é o nível de intimidade que você adquiriu ao longo do tempo.

E o aprendizado que eu levo desse período é a resiliência. A certeza de que manter esse tempo valeu demais a pena, a partir do momento que você se manteve afiado, você se manteve antenado, você se manteve atualizado. Você nunca perdeu a oportunidade de aprender. E você aprendeu muitas coisas ao longo desse tempo. Ser resiliente é ser, de certa forma, paciente. Porque o momento certo pode levar muito tempo, até anos como no caso desses seis anos de pausa que aos poucos vai acabando, mas você aprendeu o suficiente para chegar até aqui da maneira mais afiada possível, pronto para coisas novas, pronto para o futuro que virá.

Eu recomeço com novos objetivos e mais maduro para o que eu estou procurando para mim mesmo. Eu sei que o que virá por aí não vai ser mole, e de certa forma está sendo difícil. Mas eu ainda mantenho o objetivo de construir uma revolução criativa de pé, porque é isso que está acontecendo. Muitas vezes, a revolução é silenciosa. A revolução acontece quando você menos pode imaginar. A revolução muitas vezes incomoda e aqueles que estão incomodados flertam com o passado e acham que tudo está bom e nào se há o que questionar. Mas eu te digo uma coisa: se revoluções existem, é porque existe a vontade de mudar.

A minha vontade de mudar começa a partir do momento em que as mudanças até então consideradas impossíveis começaram a se tornar reais. Se hoje eu tenho o meu quarto, qualquer outra mudança que acontecer vai se tornar possível, porque eu acredito, eu tenho fé e eu vou batalhar para conseguir. E não existe uma revolução criativa que não se conquiste sem batalhas. Eu estou enfrentando a primeira delas, e ela é a batalha do começo de tudo, de simplesmente ter a iniciativa de começar, e a partir daí, ser resiliente com a escolha que você fez e que vai garantir o seu futuro. Esse com certeza é o aprendizado que eu não esqueci. E é o aprendizado que eu vou levar para a vida.

O primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar. Um tema por semana, com uma pergunta por dia sobre assuntos relacionados a arte, cidade e comunicação. Pergunte o que quiser, eu posso lhe responder.

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