A luneta de um planeta existe para ser uma ferramenta de onde se vê e de onde se fala. Existe para ser olhar, existe para ser voz, existe para ser e dar sentido para as coisas que se quer expressar. E o que eu vejo aqui da minha luneta? Um mundo. Um mundo que eu quero explorar e fazer parte ao mesmo tempo. Nunca vou me satisfazer em simplesmente só olhar e descrever o que dele eu vejo.
Vejo um mundo que não me dou por satisfeito. Um mundo que me incomoda ser assim, um mundo que não fazer nada, não dar a sua contribuição incomoda. E eu quis que cada coisa, cada perna desse tripé fosse um elemento fundamental para as coisas que eu quero e que me interessam. E só descrever o que se vê da luneta jamais vai me satisfazer.
Eu quero chegar para somar. Chegar para contribuir. Chegar para ser aquela pessoa que quer deixar a sua marca nesse mundo que muitas vezes não me deixa satisfeito com o que eu vejo da lente dessa luneta. Quero chegar para transformar. E eu acredito ter o que contribuir para que esse mundo seja um lugar melhor para se conviver.
Arte como ferramenta para transformar o mundo. Cidade como cenário da transformação. Comunicação como ferramenta para tornar público o mundo que eu quero transformar. A luneta de um planeta como o ponto de observação e transformação de um mundo sem fronteiras e sem distinção de lugar, da preservação das nossas memórias e dos sonhos que a gente tem.
O que eu vejo aqui da minha luneta é um mundo que eu quero ajudar a transformar. E eu tenho certeza de que eu vou conseguir os meus objetivos. Aos poucos eu vou ajeitando, aos poucos eu vou ensaiando. E eu vou conseguir atingir os meus obejtivos através da arte, cidade e comunicação. É nisso que eu acredito, é nisso que eu vou seguir acreditando.











