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Responsabilidade especial

Que responsabilidade você sente ao criar algo que pode influenciar a relação das pessoas com a cidade?
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Que responsabilidade você sente ao criar algo que pode influenciar a relação das pessoas com a cidade?

Pergunta gerada pela inteligência artificial e respondida por mim

Criar traz um senso de responsabilidade enorme, principalmente quando você cria algo que vai refletir na rotina das pessoas, porque está presente exatamente no cotidiano delas. E essa é uma das coisas que eu mais gosto de fazer, ao mesmo tempo que eu sempre tive vontade de fazer, porque eu entendia que esse era, como continua sendo, o sentido da minha criação visual: ser algo visto por muitos, por todos se for para ser, mas não para ser parte de um nicho ou em uma parede sendo visto por poucos. Era sobre isso que eu quis dizer sobre deixar uma marca no mundo. E essa é uma responsabilidade especial.

Voltar a criar identidade visual traz esse conceito de trabalhar com sonhos. Porque eu quero ser parte de outras histórias, afinal, quando alguém pede para criar uma marca, é porque tem um objetivo traçado, uma ideia que teve para mudar o mundo à sua volta. É um empreendimento que nasce, um empreendimento que precisa ser visto e precisa se destacar diante de todas as coisas que estão consolidadas, ao mesmo tempo que estão acomodadas. E quando você gera impacto visual a partir de uma marca, você sabe exatamente que atingiu o seu objetivo, o de fazer parte do cotidiano das pessoas. Isso importa muito.

A arte é uma coisa que não se desaprende, e diante da necessidade de tornar a criação uma parte essencial do meu cotidiano, não quis restringir a arte para poucas pessoas verem. Trouxe várias formas de fazer arte para cá, para o site, para as redes sociais, para serem vistas pelas pessoas. Se eu puder alcançar 50 ou 100 pessoas com o que eu faço, já terei feito a minha parte e já terei cumprido o meu objetivo, e o que vier é lucro. Se eu pensasse de outra maneira, ninguém veria o que eu faço. E o que eu faço é uma vitrine para todas as outras coisas que eu ofereço para as pessoas, pois o que eu quero é oferecer a arte como uma solução para qualquer coisa que as pessoas queiram.

E eu entendo isso, que a arte não é só uma coisa meramente estética. Ela pode ser funcional, e eu quis aprender bastante sobre a funcionalidade da arte e do design, não quis me apartar desse mundo, não quis me excluir desse mundo. Quis entender como eu posso colocar elementos de arte em coisas que são funcionais e onde as pessoas enxergam meras marcas, me perguntando como é que eu posso fazer com que as marcas que eu criar deixem de ser meras marcas para serem coisas que se destaquem no meio do cenário da cidade. Esse é exatamente o meu objetivo: o cenário da cidade. É a minha vitrine. É onde eu quero estar.

E quando eu digo que eu quero estar no cenário da cidade através das minhas marcas, eu não quero chamar atenção apenas sobre mim. Eu quero chamar atenção para os negócios que fizeram com que os clientes confiassem em mim, porque eles querem se destacar, querem chamar atenção para o que fazem, querem um signo que as identifique. Quero chamar atenção para ideias incríveis e empreendimentos que nasceram com o intuito de mudar, serem disruptivos, fazerem a diferença. É por isso que eu entendo que criar marcas é uma responsabilidade especial, pois você trata de sonhos que são materializados através de uma imagem. Sabe o sentido de deixar uma marca no mundo? É sobre isso.

O primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar. Um tema por semana, com uma pergunta por dia sobre assuntos relacionados a arte, cidade e comunicação. Pergunte o que quiser, eu posso lhe responder.

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