Todo domingo é assim: eu penso exatamente como eu vou encerrar o dia que abre a semana, porque sim, a semana começa no domingo, embora para muitos comece na segunda-feira. Mas é assim, de repente, uma ideia, e cá está ela aqui. É como um novo capítulo que você começa a montar ao longo de uma semana inteira.
Uma semana começa de um jeito completamente novo, e traz vários aprendizados das outras semanas, afinal, não existe uma semana que não comece com mais qualidade e experiência, para além das coisas que você inicia muitas vezes do zero. E vai aprendendo ao longo dos anos, entre as coisas que você soma e as coisas que você precisa se desfazer.
De repente, uma ideia, de repente, algo totalmente novo. Assim começou a minha semana, na incerteza de uma correria que vai desacelerando conforme você descobre que tem tempo suficiente para fazer tudo o que você precisa fazer e ao mesmo tempo descansar. E você nem sabe como é que consegue fazer tudo isso.
Quando a gente dá início a uma ideia, quer ver logo como é que vai ser o final. Geralmente eu escrevo vários textos começando com o primeiro parágrafo e depois seguindo para o último, para aí desenvolver as minhas ideias no meio. Uma coisa bem Raul Seixas, sobre o início, o fim e o meio, necessariamente nessa ordem. E olha que dessa vez eu estou escrevendo com início, meio e fim.
Pois bem, ao fim deste texto já chegamos, mas este é apenas o começo. O começo de mais uma semana intensa, o começo de uma nova etapa de uma história que eu conto já vai fazer 17 anos. Uma história feita de histórias, uma ideia feita de ideias, e assim eu vou construindo um legado, afinal, o que você deixa é o que você constrói.
E assim eu vou montando uma grande história, uma grande ideia, a partir da junção de tudo o que você encontra ao longo do tempo, dos seus sonhos, das suas experiências, de tudo o que representa a sua identidade. Uma boa ideia surge de repente, de tudo o que você vive, de tudo o que você sonha. E assim começa um novo capítulo, uma nova semana.