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Um jardim na minha casa

Você tem um jardim ou plantas na sua casa?

Você tem um jardim ou plantas na sua casa?

Pergunta feita por este editor

Desde que eu me entendo por gente, eu sempre via o verde das plantas e achava bonito estar em um ambiente onde pudesse ver plantas por todos os lados. É por isso que a maior parte dos meus desenhos, quer sejam artes tradicionais ou digitais, tem temática de flores, verde, por ser onde eu via o colorido mais natural possível. É tanto que o terceiro caderno de #48folhas, aquele do terceiro post das sextas-feiras desde agosto do ano passado, é totalmente dedicado às flores. O que não quer dizer que o tema não se faça presente nas outras artes tradicionais: quantas flores, árvores e afins você não viu nos desenhos do #96folhas e da #FolhaColorida?

Quem me acompanha desde o início percebe o quanto o verde é sempre uma inspiração para as minhas artes. E sabe que verde das plantas e o colorido das flores que aparecem nas minhas artes digitais não são uma coisa aleatória. E tem uma razão de ser que não é de hoje, e para isso, preciso voltar para os primórdios de um Rangel totalmente diferente desse onde eu moro hoje, apesar de morar no mesmo lugar desde que eu nasci. Desde os tempos de infância, na outra casa que existia onde a minha casa está agora, o que existia aqui era um jardim bem frondoso, que até aparece numa foto que tiraram de mim quando eu era pequeno. Minha mãe sempre gostou de plantas.

Um hobby que a minha mãe herdou da minha avó foi esse, o de ter plantas ornamentais, flores, o que fosse. E era, como eu disse, um jardim bem frondoso, mais do que temos agora. E disso eu me lembro como se fosse hoje, até mesmo dos tempos em que o muro da casa não existia, era cerca de arame – sim, A casa antiga foi demolida, e foi construída essa atual, com um terraço amplo e um pergolado, que é um espaço aberto na sala de casa reservado para as plantas ornamentais de tudo que é tipo. O que não quer dizer que o terraço não esteja sem plantas: o que mais tem são vasos e vasos de plantas. Algumas delas, com flores.

Também é uma herança da minha avó a única árvore, posso dizer assim, que existe em casa. Posso dizer assim porque quem olha vai dizer que não é uma árvore, mas é aquele pé de jasmim do caribe que há uns tempos atrás eu tirava fotos, talvez eu volte a tirar fotos mais para frente, afinal, o pé de jasmim do caribe ainda existe. E é uma árvore que foi plantada de um galho que a minha mãe pegou da casa da minha avó em Gramame. Que foi gerando galhos de outras árvores da espécie que tem na rua e adjacências, que a minha mãe foi passando para os vizinhos, e para quem mais visse e quisesse para ter na frente de casa. E é só olhar quantos pés de jasmim do caribe tem nos arredores de casa.

A minha casa tem um jardim, desde quando ainda era uma casa de taipa. E é o único ambiente aberto e solar da minha casa atual, mantendo a tradição que a minha mãe herdou da minha avó e assim segue, afinal, a tradição de manter plantas em casa continua, tanto que tem passado para os que daqui saíram ou vão sair. Há plantas na casa da minha irmã mais velha. Haverá plantas no apartamento da minha irmã. Aqui enquanto estiver, continuará a haver plantas. E quando eu sair de casa, afinal eu tenho esse plano, eu levarei algumas delas para onde eu estiver. Aqui tem um jardim. O jardim dos jardins de todos os lugares onde a gente estiver.

O primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar. Um tema por semana, com uma pergunta por dia sobre assuntos relacionados a arte, cidade e comunicação. Pergunte o que quiser, eu posso lhe responder.

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