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Cada um tem seu jeito de brincar o Carnaval

Não importa de que jeito, cada um tem seu jeito de brincar o Carnaval, seja na agitação ou na calma, e tá tudo bem.

Chegamos naquele período em que por um momento as pessoas se divertem. Como elas se divertem de tempos em tempos, e quem somos nós para contestar? É o momento do Carnaval, onde as pessoas por um momento esquecem dos problemas e brincam, simplesmente. Extravasam, simplesmente. Cada um tem seu jeito de brincar o Carnaval, seja literalmente brincando o Carnaval, seja ficando em casa, seja aproveitando o tempo para fazer o que se pode fazer, o que é o meu caso, na reta final para a resolução de pendências decisivas para a consolidação dos meus projetos, que é uma coisa que está dando certo, até melhor do que eu poderia imaginar. Acredito que essa seja a minha maneira de me divertir.

Sim, por incrível que possa parecer, estou me divertindo e arrumando maneiras de aproveitar o tempo, não importa se é Carnaval ou não. O que eu quero dizer para vocês é uma coisa que eu nunca vou cansar de falar sobre esta época: não é porque eu não curto que eu julgo quem curte, por um motivo simples: a festa existe, precisa existir e faz parte da nossa identidade cultural, tão diversa, tão muitas vezes carente de ter a valorização que deveria, tão importante para definir quem nós somos como um povo que preserva a sua identidade em todos os aspectos. Sim, o Carnaval não é uma festa única, ela é comemorada de várias maneiras em vários locais.

E como eu bem disse, essa é uma festa que faz parte da nossa identidade cultural, e onde quer que se vá, cada um comemora de um jeito e é dessa maneira que as pessoas não só extravasam a vontade de se divertir, mas também a vontade de ser o que se é de várias formas. E não apenas brincando o Carnaval. Afinal, é sobre a nossa identidade única e ao mesmo tempo diversa. Identidade essa que está sendo homogeneizada, e uma coisa que não dá para acreditar é que exista gente que acredita que perder a nossa identidade em nome de uma suposta moral e supostos bons costumes – e o que seria isso? – seja um bom negócio.

Afinal, a diversão faz parte da nossa essência e por muitos momentos a gente reprime e se reprime, acreditando que não estamos nos levando a sério e que poderíamos dedicar o nosso tempo a coisas mais produtivas. Por que em alguns momentos nós reprimimos, e ao mesmo tempo, nos reprimimos? Eu jamais vou ser a pessoa que vai reprimir o Carnaval por não ser da folia. Jamais vou ser a pessoa que vai reprimir qualquer tipo de diversão só porque não se diverte igual as outras pessoas. O que eu mais desejo é que você se divirta da sua maneira. Porque é isso que nos identifica como pessoas, por mais mentes abertas e menos caras fechadas.

A gente parte do conceito de que nem sempre os sentimentos são contagiosos, e fica preso numa seriedade ou caretice. Mas cada um é cada um, e a gente acha a nossa tribo. Cada um tem o seu jeito de brincar o Carnaval, o meu é por aqui, e o de todos nós é o nosso jeito de nos sentir bem. Divirta-se do seu jeito, de todos os jeitos que existem para brincar o Carnaval. Não importa de que jeito, cada um tem seu jeito de brincar o Carnaval, seja na agitação ou na calma, e tá tudo bem. O meu desejo é para que tudo fique bem, com energias renovadas nessa retomada de rotina na próxima semana. Porque todos nós temos o direito de nos desligar daquilo que nos estressa por um momento, um segundo, alguns dias, uma semana.

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