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Escrever e compartilhar

O que te move a escrever? E o que te move a compartilhar?

O que te move a escrever? E o que te move a compartilhar?

Pergunta feita por este editor

O que me move a escrever é que é assim que eu gosto de contar histórias. De ao mesmo tempo que eu posso mostrar as histórias para as pessoas, de transmitir conhecimento, eu poder registrar as histórias de um modo que elas fiquem guardadas para sempre. O que me move a escrever, ao mesmo tempo me move a compartilhar, afinal, o que eu não quero é tão somente guardar essas histórias para mim. Escrever é o meio que eu tenho de me expressar, não que eu não tenha outros meios para isso. Mas escrever é o que torna o modo em que as ideias são transmitidas de uma maneira única. Escrever é o que marca.

E as histórias que vocês veem todos os dias são assim, escritas de todas as maneiras, como coisas que eu quero registrar para as pessoas. Eu sei que eu precisava fazer alguma coisa para poder ter as minhas histórias registradas da minha maneira, e isso eu fiz há 16 anos, quando eu criei este site. Ele surgiu ainda como um blog, e nunca deixou de ser. Eu entendo que tendo um espaço próprio, eu posso compartilhar melhor as minhas histórias da maneira que eu bem entender, diferente de uma rede social, que não é minha, nem eu tenho controle, muito menos dados práticos. É algo que eu tenho só para trazer as pessoas para cá, para divulgar o meu trabalho. Não pode ser um fim. É um meio.

Ter um espaço próprio traz a minha cara e a minha característica para os meus projetos. E altas possibilidades para se fazer o que quiser em todos os termos, sejam eles de criatividade, sejam eles comerciais. Além de ser um espaço que eu posso mostrar o meu trabalho com a minha marca, com o meu layout, com todo o projeto que eu imaginei fazer e para as pessoas que passam por aqui todos os dias. Se a rede social é uma praça pública, quero fazer as minhas coisas em um veículo, em um meio próprio, e é isso que eu priorizo fazer há 16 anos. Porque aqui os meus textos não se perdem no meio de tantas coisas.

Se tem uma coisa que eu gosto é de escrever, sabendo que do outro lado da tela, outras pessoas vão ler o que eu tenho para dizer. E eu, como cidadão do mundo, sempre vou ter alguma coisa para dizer. Como todos nós temos alguma coisa para dizer e pessoas para ouvir. E quando você escreve, o modo que mais se assemelha ao ouvir enquanto você fala é a atenção que as pessoas dispensam para ler o que você tem a dizer em forma de palavras. E quantas coisas eu falei nesses mais de 8 mil textos que eu escrevi nesses 16 anos de site? Quantas coisas eu ainda vou falar nos próximos anos? O que eu ainda tenho para dizer?

Para mim, o que mais importa é criar marcas e referências que as pessoas vão se lembrar no futuro, e o que eu faço é um pouco disso e sobre isso. É assim que eu registro as minhas histórias. É assim que eu quero que as pessoas saibam um pouco das coisas que eu vi, em todas as formas, não apenas em forma de texto. Tudo o que eu registrar, e acreditar que é possível trazer, eu trago para cá. Escrever e compartilhar as minhas histórias faz parte da minha vida. Assim tem sido em 16 dos meus 36 anos de idade. O que para mim é uma vida e quis que fizesse parte dela. É algo que faz parte de mim, que eu quis que fizesse parte de mim e é algo que eu jamais vou me imaginar sem. É algo que eu sempre vou levar comigo.

O primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar. Um tema por semana, com uma pergunta por dia sobre assuntos relacionados a arte, cidade e comunicação. Pergunte o que quiser, eu posso lhe responder.

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