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Eu não sou um bom vendedor

Porque você diz que não é um bom vendedor? O que te falta para se considerar um?

Porque você diz que não é um bom vendedor? O que te falta para se considerar um?

Pergunta feita por este editor

O título deste post parece uma coisa bem impactante, uma coisa que poderia chamar atenção para uma coisa que… é verdade. Eu não me considero um bom vendedor. Logo eu, filho de uma vendedora de porta a porta, não puxei isso da minha mãe. O meu trabalho é voltado mais com o que eu faço de cabeça, com o que eu sinto no momento, com o que eu penso, e isso não vende, diriam. Como alguém que usa as palavras com frequência não consegue ser um bom vendedor? A gente nasce com dons e outros nem tanto, é verdade. Mas a verdade é uma só: você precisa vender o peixe. De alguma forma. Porque não é possível que você não consiga vender uma coisa das tantas que você faz.

Afinal, quando você coloca as suas capacidades à disposição das pessoas, você está vendendo os seus serviços. Sim, porque o que eu faço são serviços, coisas que as pessoas muitas vezes não veem, se veem não tocam, mas sentem. Talvez seja essa uma das minhas grandes dificuldades de vender o que eu faço, afinal, como eu vou convencer as pessoas a adquirirem um serviço que elas não podem tocar? Ok, eu faço desenhos físicos e vocês veem obras minhas aqui no site todos os fins de semana, mas como eu vou convencer as pessoas de adquirirem uma das artes que eu faço e colocar na parede, ou sei lá, deixar encostada em algum lugar?

Quando eu digo que eu não sou um bom vendedor, é porque eu não sou mesmo. E eu já tentei aprender várias vezes. Na maioria delas eu fracassei, mas eu não quis desistir. Para muitos, vender incomoda. As pessoas enxergam com um pé atrás. Mas como você quer viver do seu trabalho, das coisas que você faz, dos talentos que você desenvolveu, se você não coloca a cara para bater e vende os seus serviços? Como você mantém os seus projetos em pé, compra os materiais que você precisa para fazer suas artes, se mantém por si mesmo, afinal, você tem contas para pagar. Você só consegue isso levantando recursos, e um desses meios é vendendo os seus serviços.

Talvez uma hora eu consiga ser um bom vendedor. Mas hoje eu ainda não me considero assim. Talvez eu precise me capacitar para ser um bom vendedor e ofereça de uma maneira mais objetiva os meus serviços e minhas obras. Precise fazer mais do que eu já faço. Sei que hoje as coisas não estão fáceis e exigem da gente que a gente faça coisas que são importantes para o nosso futuro. Não posso ter vergonha de dizer que eu preciso, do mesmo jeito que eu não posso ter vergonha de dizer no que eu não sou bom, e isso está mais do que explícito no título deste post. Para começar a aprender, é necessário entender e reconhecer no que você pode melhorar.

E eu entendi isso muito bem. E começar a entender isso com esse título bem sincero ajuda a começar a entender, mesmo que algumas pessoas discordem, e eu vou encontrar essas discordâncias, ainda que eu devolva dizendo: o que eu consegui vender? Talvez em algum momento eu possa dizer que eu seja um bom vendedor, mas esse momento ainda não chegou. Quando chegar esse momento, eu vou me lembrar do que eu disse, e das coisas que uma hora podem mudar para melhor. E a gente sabe sobre as coisas que precisa melhorar, ainda que seja necessário derrubar paredes para reformar. E aqui estou, pronto para começar a ser o bom vendedor que talvez um dia eu possa ser, e eu precise realmente ser. E lá na frente, eu consiga ser um bom vendedor.

Este é o tema “Conhecendo Você”, o primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar, com perguntas que eu respondo sobre temas de autoconhecimento e cotidiano. Inicialmente elaboradas por inteligência artificial, as perguntas passaram a ser elaboradas por mim e pelo público através dos canais de contato e redes sociais.

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