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A dinâmica das festas juninas

Você concorda que a dinâmica das festas juninas mudou ao longo dos anos?

Você concorda que a dinâmica das festas juninas mudou ao longo dos anos?

Pergunta feita por este editor

De certo modo, sim. A dinâmica das festas juninas mudou ao longo dos anos por muitos fatores: o demográfico quando se fala das capitais, quando existem várias restrições e a própria questão de educação ao não se permitir o uso de fogos de artifício e fogueiras, pelas questões de saúde não só humana, mas também dos animais, que possuem ouvidos mais sensíveis do que os nossos. Já presenciei o momento em que perdemos uma cadelinha para o barulho dos fogos e sei bem como é preciso de consciência para quem não sabe disso. Fogos de artifício precisam ser visuais, e não estrondosos, afinal, isto é uma festa, não uma brincadeira de bombardeio.

Além da questão das fogueiras, que é algo que já não cabe nas ruas. Eu mesmo sou uma pessoa que convive com uma alergia respiratória. Mas aí você se pergunta: por que eu desenho fogueiras nas minhas artes digitais? Porque eu sei do simbolismo das festas juninas e até para isso é necessário um pouquinho de bom senso, e nesse bom senso a gente pode transformar a fogueira em algo simbólico e racional: se for permitido onde você mora, não precisa ser uma em cada casa, pode ser uma em cada rua. Aqui não é, é só acender a churrasqueira e colocar as carnes e o milho para assar que tá tudo certo.

Além dessas questões mais sérias, você também lida com as questões de vizinhança, e ao mesmo tempo e até um pouco ligado a isso, o religioso em se levando em consideração que a festa faz parte do calendário da Igreja Católica, e há pessoas de religiões protestantes que não comemoram, já que as festas são de santos, o que, dentro de sua doutrina, eles não acreditam. E isso se levando em consideração o crescimento de adeptos das correntes protestantes. Mas isso não quer dizer que a questão religiosa seja regra, visto que há quem não seja católico e comemore festa junina, dado que a festa adquiriu um caráter mais cultural.

E assim como o Natal, que vai se comemorar daqui a exatos seis meses, é uma comemoração de véspera, de noite, de reunião. E justamente por já estar na cultura da gente, se espera que transcenda a questão de origem ou religiosa, afinal, é sobre a questão das tradições que não podem se perder. E o que justificaria que essa tradição se perdesse? É até algo a se refletir sobre o que seria de nós sem as tradições que são transmitidas de geração em geração, porque o que importa é isso: sem as tradições, como contaremos a história das nossas famílias, a origem dos nossos lugares? Tradições se adaptam, não se apagam.

A dinâmica das festas juninas vai mudando, vai se adaptando, mas está viva, pela cultura, pela gente, pela nossa origem e por aquilo que é transmitido de geração em geração. Muita coisa muda quando a modernidade chega, mas a gente percebe que vai adequando essas tradições a essa modernidade. Podem ter certeza de uma coisa: daqui a alguns anos continuaremos aqui, celebrando as festas juninas, assim como voltaremos a celebrar no ano que vem como parte de nossas tradições e nossa essência enquanto somos um povo. Porque é justamente isso que não pode se apagar, nem pode ser apagado de nós.

Este é o tema “Conhecendo Você”, o primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar, com perguntas que eu respondo sobre temas de autoconhecimento e cotidiano. Inicialmente elaboradas por inteligência artificial, as perguntas passaram a ser elaboradas por mim e pelo público através dos canais de contato e redes sociais.

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