Todos os sábados eu posto um desenho no #96folhas, que já vai no seu terceiro caderno. Mas já fiz outros e outros mostrando a minha arte, mas que arte as pessoas realmente querem ver? Se eu te der uma resposta, não conseguiria te dar uma resposta pronta. Isso eu descubro por mim. E vocês me ajudam.
Mas será que eu faço o que as pessoas esperam ou elas realmente esperam um estilo único, algo novo, que ninguém viu? É até lógico que não quero entregar coisas óbvias, e entrego aquilo que consigo fazer.
Te digo isso porque eu já fiz curso de desenho e pintura, e as pessoas achavam que eu iria fazer coisas clássicas, desenhos realistas, mas que para mim não deram certo, não para menos larguei os cursos para focar em terminar a oitava série. Eu estava mais preocupado em me recuperar em matemática.
E no fim, eu nem me lembrava mais em desenhar, tinha que focar nos estudos, recuperações de física, química, matemática – foi numa dessas que esta humilde página entrou no ar, um dia depois de uma dessas. Só queria construir algum futuro. No fim, consegui.
E fui aprendendo e desaprendendo sem o compromisso de fazer alguma coisa para um curso e fazer da maneira que achava que ficaria melhor. É verdade, tem vezes que nunca fica. Mas você desenvolveu o seu estilo e conseguiu fazer o seu melhor. Talvez esperassem um Da Vinci, mas o que você recebe é Josivandro Avelar.
Sempre digo também: nunca depositem expectativas. Acreditem naquilo que é possível, pois é aquilo e a gente vai evoluindo.
Afinal, esse é um estilo e não deixei de trabalhar nele. Afinal, que arte você realmente quer ver? É o que eu tenho a oferecer. A minha arte. E é assim que vocês me conhecem.