Um ano novo começou, o ano passado passou. E talvez você possa ainda estar com a cabeça no ano passado. Você já se pegou errando a data de alguma coisa quando assina um documento ou cria uma pasta no computador com os arquivos daquele ano? Eu mesmo já fui uma dessas pessoas que errava direto a data das coisas depois da virada do ano, ainda com a cabeça no ano passado. Logo eu, que preciso usar a referência do ano corrente.
Usar a referência do ano corrente é o melhor meio de guardar as histórias que você quer contar para as próximas gerações. Eu gosto de contar histórias em detalhes, e você jamais irá ouvir uma história minha do passado sem essa referência tão importante de que ano aqueles acontecimentos ocorreram. Eu me perco sem uma referência temporal. Saber quando aconteceu, principalmente em que ano aconteceu, me situa fácil. História sem essa referência tão importante é uma história contada pela metade.
Todos os anos a rotina diária me acostuma a guardar os arquivos nas pastas do ano corrente. Todos os desenhos que eu faço eu assino com o mês e o ano corrente, e num passado bem distante, teve anos que eu só assinava com o meu apelido e o ano corrente. Em outros anos, em alguns momentos tive os meus lapsos de errar o ano, mas conforme eu fui me adaptando ao meu modelo de trabalho, eu já me acostumei com a ideia de que depois de janeiro, o ano passado passou.
Logo no primeiro dia de janeiro eu comecei a acumular os arquivos de arte das histórias que aconteceram neste ano que de tão novo estamos no terceiro dia dele. E são várias pastas com o ano corrente que eu crio para tudo: artes, fotos, enfim, eu separo por tipo de arquivo, de arte, de tema, eu sou muito organizado nesse sentido, porque em algum momento, eu preciso dos arquivos para relembrar alguma coisa que eu fiz. Aí entra a referência temporal.
Um exemplo são essas artes de cabeçalho dos posts, que eu produzo todos os dias. Essa arte que você vê no topo é o de número 11 da pasta de 2025. No ano passado, foram 1474 artes produzidas como essa para 1465 posts. Sempre tem mais posts do que artes nas minhas pastas porque eu repito a arte da minicoluna, ou uma e outra de outro assunto até. E foram dias e dias acumulando arquivos em várias pastas que eu criei com o ano corrente até o ano acabar. E daí começa tudo de novo.
A mesma rotina que me acostumou no passado a estar com a cabeça no ano anterior é a mesma rotina que me acostumou a mergulhar de cabeça no ano que começa. A força do hábito muitas vezes faz com que a gente erre o ano, mas eu treinei a minha força do hábito para virar a chave tão logo vire a meia-noite do primeiro dia do ano. Um lapso de memória pode vez ou outra me enganar, mas ultimamente tem sido muito raro de acontecer.
Já se passaram três dias do ano. E eu já me acostumei a estar com a cabeça neste ano, com a consciência de que o ano passado já passou. Comecei tudo de novo, criei as novas pastas com o ano corrente, outras eu vou criando conforme os arquivos novos forem sendo criados, e assim eu vou dando forma ao ano de 2025, até me acostumar, acumular milhares de arquivos no acervo, e começar tudo de novo, e de novo, para construir o que a gente chama de história.
Todo mês de janeiro tem #31conversas sobre a vida, o começo do ano, planos, muita coisa. Uma conversa por dia durante todos os 31 dias do primeiro mês de cada ano, sem tema, sem nada: não precisa partir de uma pergunta, uma boa conversa já é o suficiente.
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