Antes de começar o expediente do dia, que na verdade é da noite, tive um trabalho extra. Algumas formiguinhas estavam tomando conta da mesa de trabalho. Tive que seguir a trilha. Interrompi o trabalho delas. Não sei de onde vieram nem o que poderiam causar, mas eu tive que limpar.
Mas uma formiga não chega sozinha até a mesa. É um inseto que vive e trabalha em sociedade, sendo aliás uma das sociedades mais perfeitas da natureza, onde cada uma tem o seu ofício. Uma formiga segue para onde tem alimento. Todas as outras vão atrás buscar. E vão em fila. E em algum lugar vão parar. Montam assim a sua colônia.
Formigas ensinam muito aos humanos. Ensinam como uma sociedade deve ser. E que trabalham unidas e cooperadas. É um verdadeiro “trabalho de formiguinhas” que tem uma missão e, até que ninguém acabe com a colônia, elas cumprem unidas.
Se uma formiga está sozinha, ela está perdida. Procurando a sua colônia. Se duas formigas estão sozinhas, elas fazem a sua colônia. E assim a vida segue, na harmonia da natureza, onde todos nós temos uma missão e não conseguiremos nada individualmente.
Cada uma faz o possível para a perfeita harmonia da colônia. E apesar de haver a rainha e as operárias – assim como na sociedade das abelhas -, nada as divide, nada torna umas maiores que as outras. Diferentes do seu jeito, na sua aparência, mas com objetivos comuns.
E assim a gente se inspira como sociedade. Para assim fazermos nosso “trabalho de formiguinhas”. Mirem-se nelas.