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Ruído em narrativa, confusão em clareza

Que estratégias você usa para transformar ruído em narrativa, e confusão em clareza?
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Que estratégias você usa para transformar ruído em narrativa, e confusão em clareza?

Pergunta gerada pela inteligência artificial e respondida por mim

Ao seu redor, tudo é barulho, tudo é ruído. Por onde você passar, nada estará quieto, mesmo no silêncio. Afinal, tudo ao seu redor é ruído, confusão, o barulho que muitas vezes só você consegue ouvir e mais ninguém. Tudo o que eu mais queria era ter um tempo para criar, consegui achar esse tempo hoje e eu desenrolei muita coisa que você nem faz ideia. Todos os dias eu transformo ruído em narrativa, e confusão em clareza, como códigos que eu preciso decodificar para entregar uma história que eu possa contar para as pessoas e ser compreendido. O trabalho que eu faço não é mole, mas é uma das coisas que eu mais gosto de fazer.

Como eu consigo transformar o barulho que eu ouço ao meu redor em narrativa? Como eu consigo transformar a confusão, o caos e o ruído da cidade ao meu redor em uma mensagem que eu consigo transmitir com clareza? Trabalhar com os ruídos subjetivos e a confusão característica do mundo ao nosso redor, reconhecendo que mesmo no silêncio há ruído, exige uma abordagem sensível e estratégica que valorize o contexto urbano como fonte rica de narrativa e significado. Em todo lugar que você passar, há ruído, mesmo no silêncio, mesmo na tranquilidade. E todo ruído se torna perfeito para ser transformado em narrativa.

O ruído da cidade não é simplesmente poluição sonora ou confusão, mas um elemento que traz subjetividades – memórias, histórias, sensações e dinâmicas humanas. Mesmo o silêncio, como o silêncio de uma rua vazia, tem seu próprio ruído, seja o sutil sopro do vento, sons distantes ou a ausência significativa que gera expectativa e atenção. A escuta ativa e empática é fundamental para capturar o que cada camada sonora significa para diferentes pessoas, compreendendo que o ruído pode evocar sentimentos diversos – desconforto, nostalgia, energia ou alienação. E o que mais a gente conseguir interpretar no meio do que a gente chama de barulho.

Os ruídos que a gente ouve, como bem disse, são como se fossem códigos que a gente decodifica, porque quando a gente ouve, tudo parece confuso de entender a princípio, e a gente de início fica perdido sem saber o que pensar naquele momento, mas quando a gente se dá conta, começa a entender o mundo onde a gente está por meio dos ruídos ao nosso redor. Por isso, o ruído por si só é uma linguagem que merece ser valorizada. Transformar a confusão sonora em um discurso que conte a complexidade urbana, usando o ruído para ambientar, criar ritmos e contrastes, ou mesmo para simbolizar a multiplicidade de vozes e experiências.

A comunicação tem os seus ruídos, e ao mesmo tempo transforma ruídos muitas vezes impossíveis de decodificar em comunicação humana e efetiva. Em produções audiovisuais ou jornalísticas urbanas, como no caso do trabalho que eu faço, onde eu quero integrar alguns elementos ao cotidiano da cidade, da rua, por onde quer que eu passar, pode-se alternar momentos de intensa confusão sonora com passagens de quase silêncio, para ressaltar o contraste e a pulsação da cidade. Em textos e mídias digitais, a descrição dos ruídos subjetivos pode ser usada para criar empatia e proximidade com quem vive ou observa o espaço urbano.

É através dos ruídos da cidade que a gente entende aonde a gente quer chegar, com alma, coração e vontade de fazer acontecer, porque é o modo como você conta as histórias que transforma ruído em narrativa, confusão em clareza. E faz com que a sua história seja contada da melhor maneira possível. Essa abordagem que eu adoto na minha narrativa diária e nas histórias que eu transmito transforma o ruído e a confusão do mundo onde eu estou em elementos essenciais para contar suas histórias, mostrando que a voz da cidade existe até no que parece silêncio, revelando uma complexa polifonia de significados e vivências.

O primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar. Um tema por semana, com uma pergunta por dia sobre assuntos relacionados a arte, cidade e comunicação. Pergunte o que quiser, eu posso lhe responder.

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