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O tempo, esse indomável…

Ah, o tempo, esse indomável... Dos atrasos que a gente enfrenta, tiro o texto de hoje, na certeza de que logo a gente se topa por aí.
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A última coluna da cidade deste ano de 2022 é sobre o tempo. Tempo que me faltou para hoje e estou tentando administrar. O tempo, esse indomável e implacável. Nenhum minuto a menos, o tempo é implacável com quem perde cada segundo. É assim na vida, no trabalho, na cidade.

Porque não existe nada que pare no tempo. Somos nós que paramos e esquecemos que o tempo corre.

E é assim na cidade. Na Capital. O tempo todo temos compromissos, horários de pico, precisamos do tempo para tudo, e muitas vezes a gente termina esquecendo alguma coisa. E olha que eu procurei administrar o tempo que eu precisava.

Afinal, passei a ter uma agenda. Uma rotina. Porque eu tenho um trabalho.

Que diferente de vários, é aqui em casa, num lugar onde ousaram não acreditar que isso tudo seria possível.

Mas é, e ainda pude mostrar bem mais, como eu vou mostrar bem mais que isso.

O que a gente celebra no sábado é o tempo. Um ano que termina, outro que começa. Um ciclo que se fecha, outro que se abre. Um novo capítulo que a gente escreve, depois que termina de construir mais um capítulo.

E que rotina louca essa que eu segui sem praticamente ter saído daqui do bairro. Você pode dizer: ah, a pandemia acabou, respire outros ares… E eu estou fazendo isso mesmo! Sem ter saído daqui. Porque eu preciso estudar os meus próximos passos, para onde ir e o que eu quero levar.

Mas para isso, eu preciso consolidar o meu legado. E eu preciso de tempo. E foi esse tempo e esse momento que me fizeram mudar o foco da coluna de hoje. Nesse ano, ela começou como uma coluna de transporte. E hoje, são crônicas sobre a cidade, independente do seu aspecto.

Porque nesse ano, o que eu mais quis foi aproveitar o tempo. Que muitas vezes me sobrou. Que muitas vezes me faltou.

Esse indomável tempo. Que vai, quem sabe, me permitir escrever mais sobre esse lugar. Sobre o meu lugar.

Para a minha cidade de João Pessoa, que eu mal pude pisar em 2022, os meus desejos de Feliz Ano Novo. Se eu estou aqui, é porque uma outra cidade é possível.

E quem sabe, eu possa ter tempo para a gente se topar por aí.

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