Grave bem essa última palavra do título: metaverso. É nisso aí que o Facebook (a empresa) se ampara para limpar a barra de tantas polêmicas nas últimas semanas. A empresa mudou o seu nome para Meta. Ainda bem que expliquei de cara que é a empresa, antes que você ache que o Facebook mudou de nome. Foi a holding.
A holding até então chamada Facebook é composta pelo Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger, fora todas as ferramentas vinculadas a elas. A rede social continua sendo Facebook. O que Mark Zuckerberg quer é desvincular o nome da rede social da holding; tudo que é polêmica recai em cima do Facebook, até do que não tem nada a ver com a rede social.
E aí ele entrou nessa do metaverso. Mas o que é isso? É um mundo dentro de outro mundo que… É um negócio que parece tão doido que eu demorei para entender, mas vamos lá.
Realidade digital
A ideia de adotar um novo nome é ir além do conceito de ser do uma holding responsável pelas redes sociais. É apostar no metaverso – guarde bem esse nome porque você ainda vai ouvir falar bastante dele.
Criar uma realidade digital parece uma desculpa perfeita para qualquer pessoa fugir um pouco dos seus problemas. Empresas também. A empresa quer mergulhar de cabeça no mundo da realidade virtual e do… Metaverso. Guarde bem esse nome aí porque você vai ouvir falar muito nele.
Mas o que é esse tal de metaverso?
O poder que o Facebook tem de levantar discussões e de tornar expressões conhecidas torna justamente mais uma parte da nossa rotina: o metaverso. Mas o que danado é isso?
Pois então: o tal do metaverso é uma realidade digital, uma realidade paralela, podemos dizer assim. Um modo de trabalhar a Internet para mergulhar no ambiente virtual que você quiser. Ser você em algum outro mundo criado não na imaginação – ou sim – mas digitalmente.
Isso é tipo… Os avatares dos games, onde você assume uma identidade paralela para jogar contra adversários que você nem conhece. Para um “lobo velho” de 33 anos que nem eu, ainda estou descobrindo isso. Mas é exatamente indo além desse conceito.
Prazer, Meta
Diante de todo esse conceito de metaverso, a empresa Facebook – de novo, é a empresa – passou a adotar o nome Meta. Sim, a holding do Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger agora se chama Meta. Seu símbolo é um M estilizado para parecer o símbolo do infinito.
E qual seria a meta da Meta? Ser uma empresa de várias metas, não só das redes sociais, mas também da realidade virtual, que deve ser um dos principais focos da empresa.
Se o negócio é ir para o mundo da lua, para lá se vai literalmente. Sem colocar os pés na lua. É tipo isso. Até que se torne uma realidade próxima, metaverso ainda é uma fantasia, mas quantas coisas que hoje fazem parte da nossa rotina já foram fantasia um dia?
Assim, a meta da Meta é basicamente além de outras metas, como por exemplo esquecer os problemas dos últimos dias. O que parece ser perfeito para a realidade paralela do metaverso.