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#ContentTalks: Um espaço para contar história

Enfim, eu posso dizer que eu tenho um espaço para contar história. Um espaço que vai tomando forma ao longo do tempo, mas desde já, sonhos começam a ser realizados.

Depois de quase um ano de planejamento e preparativos, o primeiro espaço físico próprio do meu trabalho, ao mesmo tempo que é o meu quarto, é uma realidade. Um espaço para contar história, aprender bastante, e principalmente, sonhar, afinal, aqui literalmente se sonha. O ambiente é o mesmo onde o site nasceu e onde ele é editado há 16 anos, além de ser o mesmo ambiente onde as artes são produzidas. É tudo feito aqui. Só que agora, com uma diferença fundamental: o espaço é integralmente meu. Era um sonho antigo que eu tinha desde a infância, e que por conta de uma dinâmica familiar, enfim pôde ser possível.

Até então, o quarto era dividido com o meu irmão o que limitava bastante o espaço físico que eu tinha. Como a minha irmã se mudou e o quarto que ela ocupava foi desocupado, sendo posteriormente ocupado pelo meu irmão, o quarto onde eu estava passou a ser meu por completo. A definição de quem ficaria com qual quarto foi feita há um ano, e desde então passei a planejar a otimização do espaço, bem como passei a juntar recursos, que foram poucos diante de um cenário de contenção de despesas, para viabilizar o máximo que pudesse a estrutura do novo quarto. Por isso, essa é uma mudança que continua acontecendo.

O primeiro passo foi dado ainda em dezembro do ano passado, quando pedi para trocarem a porta de vidro por uma de madeira, visto que precisava de acústica e privacidade, coisa que a porta de vidro não dava de jeito nenhum. Além disso, a porta de vidro ainda me roubava o espaço de uma parede. A porta de vidro foi vendida e os recursos empregados na porta de madeira, que fez uma diferença enorme depois de instalada. Privacidade e acústica são fundamentais para o meu trabalho, e eu quero me sentir imerso ao que eu faço sem interferências externas. E isso inclui até mesmo o básico de um quarto: dormir.

Com a mudança de endereço da minha irmã consolidada no dia 7 de junho, a estruturação dos quartos foi feita em menos de um dia, até porque a ideia é melhorar o quarto ao longo do tempo e com os recursos que eu tenho no momento. Em outros tempos, poderia resolver isso tudo de uma vez, mas os tempos de hoje são completamente diferentes e mais desafiadores. E as primeiras melhorias, inclusive, já estão a caminho, justamente para que o quarto adquira a minha personalidade, com as coisas que já existem aqui, e com outras que precisam ser trocadas justamente porque não se enquadram mais com um quarto individual.

O quarto está como ele era antes da mudança, com algumas diferenças: beliche semidesmontado, ou seja, mantendo apenas a parte de baixo até a compra de uma cama definitiva, visto que não podemos fazer isso no momento, só daqui a pelo menos um mês. Para isso, o quadro e uma coluna foram retirados e a cama está como se fosse única. O guarda-roupa, que até então atendia duas pessoas, vai ser desmontado e substituído por um menor que já está aqui em casa. Trouxe da casa da minha irmã uma mesinha que já está me auxiliando muito mesmo antes de ir para a sua posição definitiva: o lado da cama. É onde um rádio-relógio, um gaveteiro e uma luminária vão ficar.

Algumas paredes vão precisar ser reparadas. Já houve outra reforma no quarto há um ano, mas nem todas as paredes passaram por reparo, e além disso, como dito anteriormente, houve a retirada da porta de vidro e a troca por uma porta de madeira, no que algumas avarias ficaram ao redor da porta. Além disso, as paredes vão ser pintadas de azul, atendendo um desejo meu visto que nenhum cômodo da casa tem essa cor e já há outro cômodo da casa nessa mesma cor, e como vocês sabem, azul é a cor que me define, é a cor do site – que em junho vocês veem em tons de amarelo bege, e em dezembro, em tons de vermelho rosado.

Este é o motivo pelo qual eu estabeleci que o ano de 2025 era o ano da virada. É também o motivo pelo qual eu comecei a fazer frentes de trabalho dos temas do site e redes sociais: artes digitais, tradicionais, Luneta Sonora, entre outros. Como eu não sabia ao certo quando é que a mudança iria acontecer, eu precisava adiantar o máximo que pudesse de material para não ser pego de surpresa. Além disso, a produção das séries de artes tradicionais precisou ser adiantada ao máximo para ser concluída, para evitar uma mudança brusca no cenário, visto que a mesa onde os desenhos são exibidos está bem vazia, e como dito anteriormente, a parede vai mudar de cor. Afora que as dinâmicas de vídeo vão precisar ser reavaliadas.

O novo ambiente vai trazer mais produção de vídeo, o que explica também a meta de videocast do Luneta Sonora ser a do episódio 200, por acreditar que quando chegasse o dia do episódio, a mudança já tivesse acontecido, o que se confirmou visto que foi no episódio 194 que foi consolidada. Mas ainda assim, o episódio 196 vai ser em áudio, e depois eu vejo o que eu faço. Vai ter lives, conferências, aprendizados, várias novidades, porque a maior parte do tempo, eu estou aqui, no meu ambiente, no meu quarto. Enfim, eu posso dizer que eu tenho um espaço para contar história. Um espaço que vai tomando forma ao longo do tempo, mas desde já, sonhos começam a ser realizados.

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