Frase que abre a postagem “Que chuva!”, publicada neste mesmo blog no dia 16 de janeiro de 2010:
O calor das últimas semanas deu lugar a uma chuva e tanto. Por volta das duas e meia da tarde o tempo fechou, e as trovoadas foram muito fortes.
Dois anos depois, posso repetir essa frase novamente? Porém com uma diferença de 12 horas: a chuva de hoje também caiu às duas e meia. Duas e meia da manhã.
E se em 2009 o único transtorno que noticiamos foi uma mera falta de luz no bairro, esse ano duas horas de chuva foram suficientes para causar inúmeros problemas na cidade.
O primeiro, várias ruas alagadas. No caso da Pedro II, um muro (ou melhor, um pedaço de um muro) de uma obra caiu, os tijolos ficaram espalhados pelo asfalto, e o resultado foi esse: pelo menos três carros que passavam ali no momento ficaram com os pneus furados.
Segundo, várias casas alagadas em áreas de margem de rios. Em alguns casos, como numa comunidade do bairro 13 de maio, a água chegou a até 1 metro. A comunidade leva o nome de “Riachinho”, por conta de um córrego que o margeia. Nessa chuva virou rio mesmo.
Terceiro, Lagoa do Parque Solon de Lucena. Nem precisa dizer o que foi que aconteceu, já que toda vez que chove forte você já sabe o que acontece…
E para provar que contar história de chuva de verão no blog virou uma tradição, e que entra ano e sai ano a cidade nunca está preparada para ela, relembremos outra história de uma chuva de verão, só que de 1 ano atrás. Essa foi a frase que abriu a postagem “Meio-dia eletrizante”, publicada no dia 17 de janeiro de 2010:
A manhã de hoje foi de chuva em João Pessoa. Parecia ser mais uma chuva de verão como tantas, mas a de hoje foi, no literal sentido da palavra, eletrizante. E veio acompanhada de todos os tipos de descargas elétricas possíveis e imagináveis: raios, trovões, relâmpagos. E eles vieram com força total.
Deve continuar chovendo nas próximas horas.
E janeiro, já sabe, é mês de chuva de verão. Porque o calor da estação sempre vai se transformar na chuva de janeiro.