Na segunda-feira falei no #ContentTalks sobre o sucesso dos vídeos curtos. Era, logicamente, o sucesso de uma adaptação das artes digitais. Mas é aquilo, é uma adaptação; a primeira rede onde vão ao ar é o TikTok, depois nas demais.
E é isso que está incomodando o Instagram, ao mesmo tempo que os usuários passaram a se incomodar com a plataforma por perder a sua essência, ou seja, passando por uma crise de identidade.
Influenciadores norte-americanos já reclamaram dos rumos que o Instagram vem tomando, a exemplo das irmãs Kardashian. Kylie Jenner compartilhou um story pedindo apenas que o Instagram "pare de tentar ser o TikTok, eu quero ver fotos fofas dos meus amigos".
O manifesto começou a partir de um abaixo-assinado criado pela fotógrafa Tati Bruening, que pede que o Instagram volte a suas origens, com críticas aos Reels, pedido de volta do feed cronológico, além de pedir que a plataforma escute os criadores.
Todo esse movimento significativo inicialmente ainda não sensibilizou o CEO do Instagram, Adam Mosseri, que justificou a ênfase em vídeos pelo comportamento das pessoas, já que é o que elas estão curtindo. Isso é o que ele disse assim que o movimento começou.
Mas tão logo o movimento ganhou repercussão, o CEO do Instagram voltou atrás em algumas coisas, ao desistir de utilizar o chamado feed imersivo e reduzir a escolha de "conteúdos recomendados" no feed inicial.
Imagens: Reprodução Unsplash
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