A história do bloqueio do Telegram

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Vai ou não vai?

Na tarde desta sexta-feira (18) o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou o bloqueio do Telegram em todo o país. A decisão se baseia no fato do aplicativo não estar sendo cooperativo com a justiça brasileira, já que não estaria cumprindo ordens judiciais.

0 Telegram não é tão rígido quanto o WhatsApp,: você pode organizar grupos com até 200 mil pessoas - ao contrário dos 256 do WhatsApp. Além disso, pode-se criar canais com bots. A natureza livre desses grupos permite que se discuta de tudo, até o que não se deve.

Um dos temores da Justiça, principalmente da Eleitoral, é que o aplicativo seja usado para disseminação de notícias falsas que desequilibrem o processo eleitoral deste ano.

No final da tarde da sexta-feira (18), o fundador do Telegram, Pavel Durov, disse que não conseguiu receber as ordens judiciais por causa de problemas com os e-mails corporativos da empresa. Pediu ao ministro Alexandre de Moraes que reconsiderasse o pedido de bloqueio do Telegram e ainda se comprometeu a indicar um representante no Brasil para lidar com essas situações.

A AGU - Advocacia Geral da União - protocolou um pedido de revogação da medida ao STF, alegando "descumprimento dos direitos do consumidor", bem como não encontra amparo no Marco Civil da Internet.

O presidente Jair Bolsonaro criticou a medida, dizendo que ela não tem amparo na Constituição e nem no Marco Civil da Internet. Disse que é inadimissível uma ordem dessa magnitude.

Seta

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