Ê sábado… No final da noite de ontem consegui recuperar o perfil do Facebook da minha mãe. Imagine que a rede social viu spam em duas publicações dela que não tinham cara e na verdade estavam restritas para os amigos dela?
Ok, eram compartilhados. Mas a essência da mídia social é essa: o que as pessoas veem, elas compartilham – o botão de compartilhar está ali para isso. E sua marca tá lá no rodapé porque foi você quem publicou originalmente. O que ela faz não é nada de diferente do que qualquer pessoa da sua idade faz.
O Facebook sempre privilegia conteúdos únicos e originais. Isso é compreensível e faz parte das regras do jogo cumprir as regras, afinal a plataforma não é sua. Você apenas coloca seus dados e gostos lá. E ah, é assim e mais um pouco que eles sabem tudo – ou quase tudo – sobre você.
Mas algumas moderações são automáticas. E robôs são programados para comportamentos padrões. Uma moderação menos humanizada explica muito bem o bloqueio do Facebook da minha mãe. Eles interpretaram por causa de algoritmos que ela estava espalhando spam.
A origem do termo spam vem de uma marca de carne enlatada. É de comer, como o título deste post sugere. Robôs não comem. São programados para fazer o que querem. Moderação também.
Depois de um pouquinho de trabalho e a certeza de que a minha mãe publicou conteúdos e adicionou amigos, o perfil foi restabelecido.
E ela pode voltar a compartilhar frases lindas e músicas da sua época. O futuro é presente para quem tem saudade do passado que viveu. E hoje em dia você acha a trilha sonora da sua época sem dificuldade.
Qualquer confusão com a conta, tô de olho. Tudo por causa do perfil das publicações que a moderação automática do Facebook não entendeu.
Afinal, vai ter love songs no perfil da minha mãe sim. Afinal, robôs não tem sentimentos.