Sabe quando um bom serviço faz a diferença na sua rotina? É quando ele está ausente ou deficiente, e um exemplo mais claro foi o que aconteceu ontem. Afinal, a minicoluna de ontem não teve o título que eu coloquei por acaso: ela reflete justamente o dia de ontem, se bem que na sequência inversa do título: primeiro faltou luz na madrugada de terça para quarta-feira, na área onde eu moro, e olha que a rua paralela ainda tinha luz normalmente. E no dia seguinte, faltou água. E isso influenciou bastante na minha rotina, por conta dos trabalhos que eu tinha que entregar e de como esses serviços tão básicos são tão importantes para a rotina todos nós.
Na terça-feira, de meia-noite, faltou luz na área onde eu moro. Eu deveria ter concluído as minhas tarefas dentro desse horário, afinal, era para adiantar algumas coisas da quarta-feira. O jeito foi encerrar as atividades cedo, e bem, esperar a luz voltar, visto que o pessoal aqui em casa esqueceu de desligar os interruptores da casa e não se tinha a noção exata de que luzes estariam acesas no momento. Acabou que o trabalho que eu tinha que fazer foi interrompido e só retomado na quinta-feira. Mas ok, era madrugada e talvez eu tivesse tempo para retomar o trabalho de tarde, ainda mais eu que só começo a “funcionar” de 19 horas.
Ok, eu consegui esse tempo, mas aí veio mais uma, digamos, surpresinha. Faltou água. Mais um cano estourado, o que é quase uma rotina em um local onde os canos são feitos de açúcar, e vira e mexe você é surpreendido com a falta de água. Eu deveria iniciar as minhas atividades mais cedo, por conta da falta de luz do dia anterior, mas o que mais poderia acontecer para que eu continuasse atrasado em relação ao meu trabalho? Não tinha água suficiente no balde para que eu pudesse tomar banho. E eu só iria iniciar as minhas atividades depois que eu tomasse banho. O que eu tinha que fazer? Esperar mais um pouco.
Eu já tinha a informação de que a água voltaria por volta das 16 horas, bem como o local onde o cano estourou. Passou das 16 horas e o que foi que eu fiz? Eu fui até o local onde o cano estourou para conferir o que estava acontecendo. Era água jorrando por todo canto e caindo em uma galeria pluvial, fora o dano causado a uma rua que havia sido recém-pavimentada. Mas o que mais poderia ser natural, não é? Várias ruas aqui do bairro foram asfaltadas e uma ou outra tem danos e cicatrizes provocadas por canos estourados ou por serviços de ligação de água. E levam tempo para tampar os buracos que fizeram.
Meia hora depois de voltar para casa, a água chegou. Começou fraca, pois eu tinha que encher aquele balde que tinha no banheiro para só depois poder tomar banho, o que eu consegui fazer depois que a água chegou com um pouco mais de força. Ou ao menos numa força que dava para julgar que seria normal. Enfim eu pude tomar banho e começar os trabalhos do dia, acumulados com o dia anterior, mas pelo menos, os trabalhos eram da quarta-feira. Eu tinha deixado o primeiro post da quarta praticamente pela metade e me perdi no raciocínio que eu tinha para aquele momento, mas eu busquei retomar na força de vontade que eu tinha para aquele momento. E eu consegui.
Um bom serviço faz a diferença, e os serviços de água e luz nem são tão ruins assim. Essas coisas acontecem. Mas o que eu quero ressaltar nesta coluna da quinta-feira é justamente isso: que a falta ou a deficiência eventual de um serviço pode influenciar na nossa rotina, afinal, até mesmo a Internet depende da energia elétrica para funcionar, pois o modem está ligado na tomada. E eu não tinha Internet móvel para aquela ocasião. Então, o jeito foi se virar e se adaptar. E bem, o trabalho da quarta-feira foi entregue, assim como o desta quinta-feira está sendo entregue. Esperando que esses momentos não se repitam, e se por acaso se repetirem, que demorem bem muito.
