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Quando o “eu” se torna “nós”

Quando não se soma, não se comprime, não se resume. Por isso todos "nós" somos um pouco "eu".
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Nos destaques aleatórios de ontem, eu falei sobre o problema do cano de água, e até mantive o título do post (Se não sou eu resolvendo a parada…). Após a publicação do post, editei quando soube que uma vizinha tinha também ligado para resolver o problema. Vizinhos da mesma rua. E o cano era da outra rua, na esquina, mas a água vazava para cá. Eu mantive o título, porque entendi que eu precisava transformar o sentido de “eu” em “nós”, no sentido coletivo.

Porque eu sinto que isso tá faltando um pouco por aqui nos arredores. E por pequenas que sejam, toda iniciativa coletiva mesmo que inconsciente vale. Desse modo, o “eu” não precisa ser a primeira pessoa do singular, quando se torna uma ação coletiva.

Não existem grandes mudanças sem a participação da coletividade, porque o lado de lá da mata não está preocupado com a gente. Aliás, o lado de lá da mata acha que o melhor para nós é estar do lado e no território deles, fazendo o que eles querem. Eu entendo assim e perdoo quem não entende, mas só entende quem está do outro lado e não consegue se sentir parte dele.

Esse e outros espaços sempre serão fundamentais para se contar certas coisas que ninguém vê e muitas vezes ninguém quer ver por que acredita que nunca é com você. Mas é. Quando não se soma, não se comprime, não se resume. Por isso todos “nós” somos um pouco “eu”.

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