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O tempo passa para mim?

Você é daquelas pessoas que sente que o tempo passa para os outros e não para você?
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Você é daquelas pessoas que sente que o tempo passa para os outros e não para você?

Pergunta feita por este editor

Sabe quando você acredita que o tempo não passa para você do mesmo jeito que passa para a pessoa que está do seu lado, da pessoa que está na sua frente, das pessoas que você conhece? Esse sou eu, achando que o tempo passa numa velocidade que eu não consigo acompanhar. E ao mesmo tempo, como se o tempo tivesse parado para mim. Esse pensamento tão ambíguo da velocidade do tempo se explica pela rapidez com que algumas coisas acontecem e outras simplesmente não acontecem para você. Para alguns momentos, o tempo corre. Para outros, o tempo simplesmente parou. Como ajustar os ponteiros desse relógio tão desajustado que nem o meu?

É o que eu penso quando estou a quatro anos de completar 40 anos. Há duas semanas, eu completei 36. Era para ser a idade em que eu deveria ter formado uma família. Era para ser a idade em que eu teria um emprego sólido. Era para ser a idade em que eu teria conquistado um monte de coisas. Mas o que aconteceu? Nada disso. Eu ainda estou correndo atrás de muitas dessas coisas e outras tantas que eu nem listei aqui. Eu ainda vivo a mesma vida de uma década atrás, tentando ajustar esse relógio, tentando correr atrás das oportunidades, fazendo o possível para que o relógio que eu carrego em mim tenha os ponteiros ajustados. Mas é difícil consertar esse relógio!

Eu olho ao meu redor e vejo pessoas mais novas do que eu, pessoas com as quais eu convivi nos tempos de escola, de faculdade, de outras épocas da minha vida, que já formaram a sua família, estão em empregos sólidos, enfim, conseguiram progredir, porque souberam fazer tudo isso com equilíbrio e bem, eu nem sei como o relógio corre para elas. E eu me dou conta de que eu cresci. Mais do que isso, a própria proximidade dos 40 anos, faz ideia do que é isso? Faz ideia de que até um tempo desses você estava na escola, na faculdade, com várias histórias contadas ao mesmo tempo que a sua, e o modo como essas histórias foram se desenvolvendo? A minha até que sim, ela se desenvolveu e isso não dá para negar. Porque cada história é uma história, e isso é muito fascinante.

E eu sei que eu preciso melhorar bastante, que eu preciso reavaliar muita coisa, mas não basta somente ficar aqui dentro de casa e achar que está refletindo o suficiente para consertar esse relógio desregulado. Tem que colocar tudo aquilo que você aprendeu nesses momentos de reflexão em prática. Tem que cair em campo, tem que viver a vida. É basicamente sobre isso! O tempo já passou o suficiente para acreditar que nada mais vai mudar, mas a nossa vida é dinâmica, como a cidade é dinâmica como reflexo das mudanças que acontecem nas nossas vidas. E isso é uma coisa que ninguém pode deter com a desculpa da superproteção.

Qualquer um diria que eu poderia fazer uma pausa para refletir. Mas eu já fiz pausas demais para refletir, e isso é insuficiente para uma vida que anda em círculos e não chega em lugar algum. Afinal de contas, o relógio corre. Ou para. E corre e para. Para algumas coisas ele corre, para outras ele para. Para que estou fazendo uma pausa? Para consertar esse relógio que parece que não tem conserto? Tudo na vida tem conserto, até mesmo o nosso relógio. Porque em algum momento, eu vou conseguir consertar esse relógio, ajustar os ponteiros, colocar para funcionar, e assim eu vou conseguir ajustar a minha vida da mesma maneira. Afinal, o tempo corre, e tudo o que eu gostaria é que o relógio que existe dentro de mim acompanhasse a velocidade do tempo.

Este é o tema “Conhecendo Você”, o primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar, com perguntas que eu respondo sobre temas de autoconhecimento e cotidiano. Inicialmente elaboradas por inteligência artificial, as perguntas passaram a ser elaboradas por mim e pelo público através dos canais de contato e redes sociais.

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