O sucesso das paletas sazonais

Concluí a primeira aplicação das paletas sazonais na última segunda-feira. E nem parece que até esse dia, o site tinha tons de amarelo bege em referência as festas juninas. Ok, tem alguns lugares onde as festas juninas ainda acontecem, mas é assim: passou de julho, a vibe já é outra, o ritmo já é outro, e o ritmo é de rotina. Uma rotina que mudou bastante quando eu fiz a primeira transição, do azul para o amarelo, para agora, do amarelo para o azul. O novo esquema de cores do site reencontrou um ambiente completamente diferente daquele da primeira troca. E vai ser a marca da consolidação dessas mudanças.

Mudar uma identidade visual de forma temporária dá um certo medo, afinal, o que você mais quer é manter a unidade visual da sua marca, que é algo que você construiu ao longo dos anos. Mas eu tinha um projeto com paletas de cores que eram subutilizadas. E precisava dar um jeito de usar. E qual foi o primeiro insight que me veio à cabeça ao ver aquelas paletas de cores que eu tinha aproveitado e invertido a prioridade das cores, até então das mais escuras para as mais claras, para das mais claras para as mais escuras? Os períodos de produtividade! Os períodos de datas comemorativas. Os períodos em que a agenda é alterada.

Lembrando que os esquemas de cor utilizam tons de pastel, associei o tom de amarelo bege as festas juninas pela cor da terra. E o vermelho rosado ao Natal, visto que eu fazia artes natalinas em tons avermelhados, quando não um ou outro tom de azul para equilibrar. E não teve erro. Foi assim que eu apliquei a primeira alteração, para o período das festas juninas. E em dezembro, a alteração será para marcar o período natalino, visto que no mês de dezembro, o mais produtivo do site, bem como o mês de aniversário, a agenda é alterada consideravelmente, com resumos, retrospectivas, projeções e vários posts especiais.

Basicamente, é isso que se pode esperar do período natalino: tons de vermelho rosado, como uma casa que é enfeitada para o período das festas de fim de ano, assim como eu fiz no período de festas juninas. Como é inviável fazer a mudança que eu fiz no decorrer do dia 30 de junho para o dia 1º de julho, sabendo que o último dia de dezembro é réveillon e o primeiro é um feriado bem preguiçoso no mesmo nível do dia 24 de junho – o dia de São João – a transição do vermelho rosado para o azul bebê vai acontecer entre os dias 5 e 6 de janeiro, justamente naquele período em que as famílias desmontam e guardam os enfeites de Natal, no Dia de Reis.

As cores mudam, a identidade se conserva. E aquele receio de perder a referência de identidade por conta de uma simples mudança de paleta de cores num instante se esvai. Quando você incorpora as mudanças temporárias a unidade da marca, as pessoas entendem e até esperam por esses momentos de virada. Essa é uma marca que eu construí ao longo dos anos. E quero sempre manter em evidência junto com o próprio projeto, que trabalha com o conceito de uma agenda, que trabalha com o conceito de temas semanais, que trabalha com o conceito do tempo. E tudo isso, junto e misturado, se completa, naquilo que eu chamo de identidade.

Compartilhe