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O que me move a registrar

Se a cidade fosse uma obra de arte, qual título ela teria e por quê?
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O que te move a registrar o que vive, vê ou sente?

Pergunta gerada pela inteligência artificial e respondida por mim

Para começar o assunto da semana, queria te fazer um monte de perguntas que você não precisa responder, porque ao mesmo tempo, eu quero te propor uma reflexão que vai te fazer responder essas perguntas de uma forma praticamente mental, para ficar mais fácil para você. Onde está a história? Nos lugares históricos? Nos lugares onde tudo começou? Onde está o marco zero? E por onde a história anda? O lugar onde você anda tem história? Há história por onde quer que você vá? E se a história existe, você a documenta? Como você a transmite? A primeira pergunta das #SetePerguntas da semana começa sendo respondida com várias delas.

Mas eu vou responder as perguntas uma vez a cada dia, como já é uma praxe deste tema. Afinal, as respostas das perguntas trazem muito mais do que sete respostas. Trazem várias respostas dentro de uma resposta só, visto que eu escrevo muito justamente para explicar os contextos de cada resposta. Já as perguntas do primeiro parágrafo, eu vou responder ao longo de todas as respostas das #SetePerguntas. E eu queria sintetizar todas as perguntas do primeiro parágrafo como os vários motivos que me movem justamente a registrar. O fato de justamente encontrar história em cada lugar que eu vá.

Cada casa tem uma história. A rua tem uma história. O bairro tem uma história. A cidade tem uma história. Para que ela aconteça, basta apenas existir. E o fato de existir é o suficiente para justificar uma história que a gente gosta de contar e transmitir para as próximas gerações. Por isso é importante não só preservar a história, como documentar é importante também, afinal, o que torna a história mais rica não é somente aquilo que a gente transmite de geração para geração. É também aquilo que a gente documenta hoje, que se torna a história que a gente vai contar lá na frente. Para que a história justamente exista.

E preservar a história que existe em cada palmo do chão é o que me move a registrar. E só o fato de a gente registrar a história, mesmo que para muita gente essa não seja a principal intenção, é o suficiente para preservá-la. Uma foto que a gente tira de um lugar que hoje não existe mais, a memória que a gente tem da família, das festas, dos acontecimentos, tudo é história. E ela está naqueles pequenos lugares ou onde ninguém a enxerga. A história é contada em um contexto que parece que ela acontece apenas em poucos lugares. Mas a história, ela está em todo lugar, mesmo nos lugares mais inesperados, porque a história é feita de histórias.

E eu gosto disso: de contar história nos lugares mais inesperados possíveis, porque conforme o tempo passa, as pessoas entendem a importância de cada lugar dentro de um grande espaço. E é justamente a busca das histórias que ninguém conta ou pouca gente conhece que me move a registrar o que eu puder registrar, documentar o que eu puder documentar, contar a história hoje, para que amanhã ela seja lembrada como tal. Quando a gente documenta a história do lugar onde a gente está, a gente a preserva, a gente não deixa se perder, a gente deixa a história acontecer para que lá na frente, a gente lembre como tudo começou e como tudo está acontecendo agora.

O primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar. Um tema por semana, com uma pergunta por dia sobre assuntos relacionados a arte, cidade e comunicação. Pergunte o que quiser, eu posso lhe responder.

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