A quarentena já atravessa uma semana. Para aquelas pessoas que tem um organismo saudável, talvez logo elas possam retornar as suas rotinas de antes, mas com cuidado redobrado. Mas para mim, definitivamente não tem mais como, nada será como antes para mim. Certas coisas terão de mudar na minha vida e na minha rotina porque o meu organismo não é tão bom quanto parece.
Falei pouco – ou quase nada – das minhas crises. Vira e mexe enfrento problemas com alergias e imunidade baixa, e nem tenho um fôlego muito bom. Neste momento estou saudável, e preciso me manter assim, e só dentro de casa estou – como qualquer um de vocês – me prevenindo do coronavírus para que ele não chegue perto.
Só quero que lembrem de uma coisa: ninguém morre de rinite – até porque nem é um fator de risco em tese. Nem de alergia. Mas quando um patógeno desconhecido e agressivo se aproveita dessa combinação toda de fatores que citei acima, o estrago pode ser grande. Muito grande.
Uma rotina que se dará em casa
Não é momento de brincar ou desdenhar. O inimigo é invisível e poderoso. Ele está em algum lugar e não pode nos achar. O que temos de diferente do mundo? Nós estamos nele e não escapamos de suas consequências. Só preciso mesmo é me policiar e me guardar ao máximo pelo menos nesse ano.
Quando todo mundo sair de casa e tocar as suas rotinas, ainda que lentamente, terei que aqui permanecer ao máximo, e só sair quando realmente for necessário. A roda vai girar em outro ritmo daqui em diante. A vida é muito preciosa para ser simplesmente descartada.
Sei que nada será como antes, nem para mim, nem para o mundo. Ele se reinventa e preciso acompanhar o ritmo.
E creio que ainda tenho muito a contribuir para o planeta. Para isso, preciso estar aqui. E viver com saúde.